segunda-feira, 26 de julho de 2010

Passeios no Eixão

Uma das vantagens de se morar no Plano Piloto, em Brasília, é o fechamento do Eixão para carros nos domingos e feriados. Aproveitamos para levar a Laurinha para passear lá aos domingos, visto que ele passa ao lado da nossa casa.

Eixão - Asa Norte - Brasília

Para quem não conhece, o Eixão é a rodovia que passa ao longo das asas norte e sul e as divide ao meio. No mapa abaixo, trata-se do arco amarelo que corre de cima abaixo, no meio da imagem (DF-002). Na parte de cima está a Asa Norte e na de baixo a Asa Sul. As quadras residenciais ficam dos dois lados do Eixão.


Tanto a Asa Norte quanto a Sul são bastante arborizadas e se parecem com parques. E quando os cerca de 12Km do Eixão estão fechados, as pessoas podem circular livremente por ele, andando de bicicletas, patins, carrinhos de bebês, etc., aumentando ainda mais a sensação de se morar em um parque. Pode parecer estranho que se possa achar agradável caminhar no asfalto, mas na verdade tem área verde contínua dos dois lados da pista. Sendo assim, temos sempre, a poucos metros, um gramado com a sombra de mangueiras, ipês, jamelões, etc.

Brincando de cair no meio do Eixão Norte

A Laurinha adora correr em disparada nesses passeios. O asfalto sem desníveis dá mais segurança e ela vai que vai. A única preocupação é que ela não trombe com alguma bicicleta pelo caminho! O que não é tão legal é o fato de ela gostar de se sentar ou até se deitar. Preferimos não impedir que se divirta, mas estamos sempre com as toalhinhas umedecidas e o vidrinho de álcool a postos nessas horas.



Correndo no Eixão Norte


Os passeios costumam ser bem agradáveis, pois vamos lá pelas 9h da manhã, quando o sol ainda não está forte. Alguns dias mais frios (sim, Brasília tem frio de vez enquando), precisamos agasalhá-la mais.

Laurinha e mamãe

Laurinha e papai

Outra vantagem é não precisar pegar o carro para fazer esse tipo de programa. Gostamos bastante e a nossa pequenininha também!

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Passeios no Parque da Cidade

A Laurinha tem gostado bastante de passear no Parque da Cidade. Costumamos ir até lá em alguns fins de semana. Também vamos ao Olhos d'Água, mas este achamos pior, apesar de ser mais próximo, pois tem menos espaço para ela correr livremente.

Brincando na areia

Se tem algo que ela gosta é de areia! E o legal é que a areia no Parque da Cidade é mais limpa do que nos playgrounds da nossa quadra e da quadra vizinha, que mais parece terra. Lá parece mais com areia de praia. O que é bom quando se leva em consideração que ela gosta de jogar areia pra cima, em si mesma e em nós!

Dando canseira na mamãe no foguetinho

Outra coisa que ela adora é o foguetinho. Logo pede para que a levemos lá e fica subindo e descendo o tempo todo. Quando está na ponte, fica pulando tentando fazer com que balance, o que é bem engraçadinho :-)
Pulando pra fazer a ponte balançar (danadinha!)

Também aproveitamos para renovar o estoque de bolhas de sabão, que ela curte bastante.

A única desvantagem de ir até lá é que não é muito pertinho de casa (levamos uns 20 minutos para chegar) e, ao final do passeio, ela fica muito cansada e chora para não sentar na cadeirinha do carro. O que fazemos é distraí-la até que aceite se sentar para podermos ir pra casa.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Festa Junina!

No dia 24 de junho a Laurinha participou de sua primeira festa junina!

Foi na academia em que ela faz natação. E, como se não bastasse, ela foi a noiva :-) Ainda bem que é tudo de brincadeira, pois nem quero imaginar o ciúme que vou ter quando começarem a aparecer os namorados daqui a alguns anos!

Noiva e noivo: "olha lá hein, rapá!"


A mamãe, como sempre, fez de tudo para que a participação da nossa noivinha fosse perfeita: criou um véu e uma sainha brancos, arranjou um buquezinho de flores e preparou a maquiagem, com as pintinhas e tudo. A própria mamãe ficou uma graça, de chapéu com trancinha e pintinhas no rosto.


Noivinha da Festa Junina


Foi uma pena que não deu para tirar fotos de verdade. Preferi filmar para não perder nada. As fotos que postei aqui foram retiradas da filmagem e, como a qualidade não é tão boa, não dá para perceber as pintinhas no rosto da Laurinha. Além do que a pele dela é muito morena e não dá muito contraste.

Fora os dilemas fotográficos, o grande problema foi que, na noite anterior, a Laurinha havia passado mal e vomitado quase a noite toda. Achamos ter sido algo que ela tinha comido, pois também teve um pouco de diarréia durante o dia e não apresentou nenhuma febre. Como ela havia acordado ótima e passado o dia bem, achamos que não teria problema seguir com o plano. Mas, quando chegamos à natação e colocamos nela a roupa de noivinha da quadrilha, começou a chorar e não queria mais parar.

Quadrilha na piscina eu nunca tinha visto!

Entrou na piscina com a mamãe e fez toda a coreografia, mas toda hora abria o berreiro. Não estava mesmo muito bem no dia. Nem daria mesmo para tirar fotos, pois ela passou a maior parte do tempo resmungando, fazendo beicinho ou chorando. Com os filmes, pelo menos, deu para achar algumas cenas com ela séria. Rindo não havia nenhuma, tadinha!

Depois que saiu da piscina e pôs a roupa normal, ficou super bem. Correu pra todo lado e brincou bastante. Até comeu papinha. Achamos que o problema é que não está se sentindo 100% e toda a movimentação da quadrilha foi um catalisador.

Por fim, não foi a situação ideal, mas foi bem divertido e rendeu algumas fotos para guardarmos como sendo a da sua primeira festa junina.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Reading on the go

Atualmente, um Netbook e livros digitais (formato pdf) são meus companheiros inseparáveis. Como o tempo é sempre curto, a gente vai aprendendo novos truques :) - com um dispositivo móvel, dá pra fazer atividades como ler ou escrever este post, em qualquer lugar, a qualquer hora. Assim, esperar uma consulta médica ou fazer uma atividade em que não precise estar em "modo dedicado" (como lanchar), tornaram-se oportunidades de leitura.

Raramente leio algo que não esteja relacionado com a educação da Laurinha. Embora venha ganhando experiência, cada fase traz novas dúvidas. A diferença agora é que, como já temos opiniões mais formadas sobre criação/educação da Laurinha, fica mais fácil escolher livros. Procuro aqueles que estejam coerentes com a visão que temos desenvolvido. Comento alguns destes livros a seguir.

The Attachment Parenting Book : A Commonsense Guide to Understanding and Nurturing Your Baby (by William Sears and Martha Sears) - Não temos uma palavra exatamente equivalente a "Parenting" em português. Toda vez que traduzo por "criação", parece que está faltando alguma coisa, pois o termo é bem específico para dar nome ao esforço, competências e habilidades dos pais para criarem seus filhos. Mas, enfim, este livro descreve uma abordagem de criação baseada em apego, que tem se mostrado muito útil e adequada no nosso relacionamento com a Laurinha. Particularmente para mim, o conhecimento dos princípios do AP (Attachment Parenting) foi um divisor de águas. Uma luz num momento em que eu tinha muitas dúvidas sobre como lidar com esta nova pessoinha e sobre como exercer a maternidade. E continua útil até hoje.

Para uma visão geral do assunto recomendo os artigos sobre AP do Dr. Sears  e o resumo dos princípios do AP do www.attachmentparenting.org.

The Baby Sleep Book: The Complete Guide to a Good Night's Rest for the Whole Family (Sears Parenting Library - William Sears, Martha Sears, Robert Sears, James Sears) - Neste livro, basicamente, fui procurar dicas sobre problemas com o sono. A Laurinha ainda acorda à noite e, buscar conselhos com a maioria das pessoas sobre o assunto normalmente termina em ouvir coisas do tipo: desmame à noite ou deixe chorar (nem consigo imaginar isso... li o Nana Nenê  e nada me deixou mais horrorizada!).

Este livro me deu uma melhor compreensão das necessidades noturnas da Laurinha.  Hoje sinto-me bastante confortável com seu comportamento noturno. É algo natural e ao qual consegui me adaptar.  Cuidar da Laurinha à noite é investimento, não tenho dúvida. Mas o livro também dá soluções suaves para tratar do "problema" para quem não consegue lidar bem com a rotina de acordar durante a noite.

Positive Discipline: The First Three Years: From Infant to Toddler--Laying the Foundation for Raising a Capable, Confident Child (Positive Discipline Library) [ by Jane Nelsen Ed.D., Cheryl Erwin and Roslyn Ann Duffy]. - Esta visão de disciplina é muito interessante. A lógica é a seguinte: como é que você quer disciplinar seu filho por meio de medo, violência, humilhação, constrangimento (o que está por trás da maioria dos métodos tradicionais) e ainda esperar algo bom como resultado? Claro, a gente faz sempre o melhor que pode. Mas a mensagem aqui é que há abordagens criativas e menos desgastantes para o relacionamento entre pais e filhos.

No livro, a autora explica como os pais que usam de delicadeza e firmeza ao ensinar os filhos estimulam neles o auto-respeito, a autodisciplina, a cooperação, o bom comportamento e a capacidade de resolver os problemas da vida. O livro indica como praticar esta 'delicadeza e firmeza' simultâneas, concentrando-se nos comportamentos positivos.

The Bilingual Edge: Why, When, and How to Teach Your Child a Second Language (by Kendall King and Alison Mackey) e Raising a Bilingual Child [(Living Language Series) by Barbara Zurer Pearson] - Uma decisão que tomamos muito cedo sobre a educação da Laurinha foi a de dar para ela uma educação bilingue. Falávamos com ela em inglês desde que estava na barriga, mas começamos a fazê-lo de forma consistente mesmo, ela devia estar com uns 4 meses. Achamos que é algo que trará um grande benefício para ela, com baixo investimento da nossa parte e sem sobrecarregá-la. Temos usado a abordagem minority language at home e parece que está funcionando. No começo, lemos artigos na internet para nos informarmos sobre bilinguismo e depois optamos por comprar estes livros. Ambos são bons. Trazem informações tais como: o que dizem as pesquisas sobre desenvolvimento infantil e educação bilingue, benefícios, estratégias para ensinar um ou mais idiomas, relatos de casos, crenças e mitos relacionados com a educação bilingue. Pessoalmente, gostei mais do Raising a Bilingual Child.

Para fechar, quero dizer que escolher uma boa literatura de apoio fez e continua fazendo diferença para mim, pois contribuiu muito para que eu me sentisse mais segura nas minhas decisões como mãe. Mas, a teoria é sempre complemento. Sem seguir seu coração nada funciona.

domingo, 30 de maio de 2010

Viagem de Férias para a Bahia - parte 6

Parte1: Férias!
Parte2: Chegada ao hotel e primeiro dia
Parte3: Segundo dia: Mais chuva
Parte4: Terceiro dia: Finalmente o Sol!
Parte5: Visita à Praia do Forte e ao Projeto Tamar
Parte 6: Restante da viagem e conclusão

Nos dias que se seguiram as coisas ficaram meio repetitivas: praia, piscina, passeios pelo resort, Lucy's Club, etc.

Laurinha "jogando" xadrez

Acabamos voltando mais uma vez à Praia do Forte para comprar umas lembrancinhas para distribuir a parentes e amigos. E também conseguimos jantar em dois restaurantes temáticos do resort.

O primeiro era um restaurante oriental que servia comida chinesa, japonesa, indiana, etc. Pedi um prato com camarão que estava muito bom. Tinha um buffet com alguma variedade, incluindo sashimi. Mas achei o restaurante meio apertado e o cardápio bem limitado para um restaurante dito "oriental". Além de somente ter dois tipos de vinho e um de espumante, o menu infantil é terrível: só macarrão! Por fim, a Laurinha até que se comportou. Mas tivemos que levá-la para fora do restaurante algumas vezes, para se distrair.

Querendo se ver na câmera, no restaurante oriental

O segundo restaurante temático em que fomos era um japonês, no resort Iberostar Bahia, que fica do lado do Iberostar Premium. De fato, os hóspedes do segundo podem usufruir das instalações do primeiro, mas não vice-versa. Uma van transporta os hóspedes entre os hotéis. Quando chegamos lá, ficamos impressionados com umas estátuas de dois orixás logo na entrada do hotel.

Estátua de Oxum no Iberostar Bahia

Estátua de Iemanjá no Iberostar Bahia

Era daqueles restaurantes em que as pessoas se sentam em uma mesa retangular, em torno no cozinheiro, que fica no meio, preparando a comida e fazendo show. Foi bem divertido, com direito a comida em chamas, malabarismo com espátulas, etc. E a comida (camarão e polvo, no meu caso) não estava mal. A Laurinha deu bem mais trabalho neste, chorando muito e não se consolando com nada, talvez porque já se aproximasse da hora dela dormir. Não porque ela se assustou com o show, pois já estava assim antes de começar e, de fato, nem chegou a ver, pois ficou do lado de fora com a babá. Chegamos lá às 19:30 e, contando com a espera pelo cozinheiro, ficamos pouco mais de uma hora.

Painel do restaurante japonês no Iberostar Bahia

Eu gostei bastante, mas a Junia nem tanto, principalmente levando em conta que ela só comeu frango, arroz e tempura de legumes, pois não come frutos do mar (muito menos crus!) E também levando em conta o fato de ela ter ficado um bom tempo consolando a Laurinha, que não queria ficar com a babá. Foi bem difícil, pois a Laura estava muito agitada e não queria ficar parada um minuto.

Por fim, após oito dias no Iberostar Praia do Forte, achamos que a viagem valeu a pena. A Laurinha se divertiu bastante e nem sentiu muito a mudança de rotina. Também tentamos manter mais ou menos os mesmos horários para as atividades, como fazemos em casa. E pudemos descansar também.

Em relação ao resort, aqui vão nossas observações:


Prós:

Muita variedade de comida, em todas as refeições. Muitos doces. "All inclusive" pra valer, ou seja, até serviço de quarto estava incluído (o que não faz muita diferença, pois não é bom).

Vários restaurantes, inclusive temáticos. Mas é difícil usufruir disso com crianças pequenas.

Possibilidade de usar as instalações do Iberostar Bahia.

Beleza do local, limpeza e decoração.

A infraestrutura para crianças pequenas é boa. Possuem berços, carrinhos de bebê e têm, inclusive, uma copa do bebê. Mas para crianças um pouco maiores é melhor, pois podem fazer atividades com o pessoal do hotel e deixar os pais liberados.

Contras:

Apesar da diversão, não gostamos da praia. Comparada às de Maragogi e às de Natal, para onde fomos em outras ocasiões, o mar da Praia do Forte é muito bravo. Tivemos bandeira vermelha na praia rigorosamente todos os dias, de modo que ninguém se arriscava a nadar de verdade. Outra coisa que não gostamos foi da falta de vento. Além disso, o sol estava de rachar, mas praticamente não ventava. Logo, lá pelas 9h da manhã já estava quase insuportável sair de debaixo das barracas.

A comida é boa, mas por ser no Nordeste, eu esperava ver mais comidas típicas. E frutas, então, praticamente só se via aquelas mais comuns, que parecem ser o padrão nos hotéis: mamão, melão, melancia, goiaba, etc. Poucas vezes vimos algum suco de frutas típicas. Acho que vi cupuaçu e cajá em uma ou duas ocasiões. O mais absurdo que achamos foi a forte presença de sucos artificiais!!! Para quem vai escolher um hotel no nordeste para aproveitar os sabores regionais, não recomendamos o Iberostar.

Restaurante à la carte somente os temáticos, para os quais é preciso fazer reserva. Ou seja, para comer ou beber com qualidade superior à de um buffet, só no jantar e só com reserva. E, pelo que vimos, só no restaurante Gourmet mesmo (que não aceita crianças), pois nos outros que formos, os cardápios continuavam limitados.

Não tinha vinho decente (só um tipo e super vagabundo). Para conseguir, com muito custo, um segundo tipo, tínhamos que pedir diretamente ao maître e esperar sentados. Muito ridículo.

No quarto, só tinha café solúvel (e uma cafeteira), água, refrigerante e cerveja. E as bebidas somente eram repostas dia sim dia não. O restaurante que servia jantar não servia à la carte. A impressão é que somente se podia comer e beber com um pouco mais de requinte no restaurante Gourmet que, por acaso, não aceita a entrada de crianças.

O serviço de quarto é ridículo. Talvez seja por isso que também está incluído. Não o utilizamos nenhuma vez, pois somente começa a funcionar às 11h da noite e o cardápio tem basicamente uns sanduíches.

O serviço do hotel é bem mais ou menos, naquele ritmo bem moroso. Não achamos os funcionários muito bem treinados nem muito simpáticos. Vimos mais cortesia e simpatia por parte do pessoal responsável pela animação do resort.

Conclusão

Saímos de lá com uma impressão de que "amarram mixaria" na comida, para usar uma expressão bem mineira! O serviço de quarto é limitadíssimo. O "all inclusive" absoluto deles, ao incluir tudo e não dar opção de extras, na nossa opinião, fez com que a qualidade caísse. Alguns podem achar besteira, mas achamos inadmissível não terem uma carta de vinhos e nem oportunidade de se pedir à la carte no restaurante principal. Isso era possível nos restaurantes com reserva, mas aí está outro problema: o número de reservas depende do número de dias da estada. Por exemplo, ficamos 8 dias e tivemos direito a 4 reservas.

O efeito prático disso é que, por exemplo, para se comer um camarãozinho ou algum prato ou fruta típica, só rezando para que apareça no buffet. Ou descobrindo um restaurante temático que o possua e queimando uma reserva. E para se tomar um vinho diferente daquele aguado que serviam também era complicado.

A variedade da comida era grande, mas nenhuma novidade. Ir ao Nordeste para comer praticamente o mesmo se come no dia a dia em São Paulo ou em Brasília é meio decepcionante.

Em resumo, é um bom resort mas, pelo preço, esperávamos mais. Para quem quer badalar o dia inteiro e a noite toda, deve ser legal. Mas para quem vai em família e quer mais tranquilidade, momentos como o almoço e o jantar ganham mais importância e aí, paradoxalmente, está o grande ponto fraco do Iberostar: muitas opções de restaurantes, mas oferecidas de uma forma incompatível com a suposta alta qualidade do resort, esta refletida no preço.

Foi o primeiro resort de um grupo espanhol a que fomos e não gostamos muito da maneira deles de atender. Acho que não voltaríamos lá, tendo em vista outras opções mais interessantes no Nordeste. Por exemplo, já fomos ao Salinas do Maragogi e achamos bem mais agradável e aconchegante, com um restaurante principal com atendimento à la carte sempre e comida e bebida surpreendentemente excelentes. Lá voltaríamos com certeza!

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sexta-feira, 21 de maio de 2010

Viagem de Férias para a Bahia - parte 5

Parte1: Férias!
Parte2: Chegada ao hotel e primeiro dia
Parte3: Segundo dia: Mais chuva
Parte4: Terceiro dia: Finalmente o Sol!
Parte5: Visita à Praia do Forte e ao Projeto Tamar
Parte 6: Restante da viagem e conclusão

Visita à Praia do Forte e ao Projeto Tamar

O dia seguinte também foi de muito sol. Na saída do apartamento, a Laurinha de cara reencontrou um dos gatos que ficavam rondando nosso bloco. De vez em quando eles apareciam e ela ficava doidinha correndo atrás.

Amiguinho da Laurinha 

Outros animais que apareciam com frequência eram os saguis. Esses macaquinhos gostavam de rondar os armários de devolução de bandejas, próximos aos quartos, certamente para comer migalhas que ficavam por ali. Consegui fotografar alguns deles.

Sagui procurando migalhas perto dos quartos

Depois do café, resolvemos fazer uma visita à Praia do Forte. Paramos antes para tirar umas fotos no jardim que leva até o lobby. A decoração e o paisagismo no resort é de muito bom gosto. Tudo é muito agradável e rende lindas fotos.

Foto no jardim

A Praia do Forte propriamente dita é um vilarejo a uns cinco quilômetros do resort. Lá fica uma das unidades do Projeto Tamar, para preservação da vida marinha. O serviço de transporte até o vilarejo é feito por táxis e a tarifa é fixa: R$ 20,00 para ir e mais R$ 20,00 para voltar. Achamos bem caro para um trecho tão curto, mas a exploração dos turistas parece ser a regra nesses locais.

Chegada ao vilarejo da Praia do Forte

Ao chegar ao vilarejo, achamos interessante como o comércio, voltado para o turismo, está bem estruturado ali. Já na entrada havia vários caixas automáticos. E a rua que leva até a praia basicamente tem uma loja após a outra. Várias são de artesanato e produtos relacionados à região. Outras são mais caras e até de marcas conhecidas.
Lembranças (dentre outras) da Laurinha da Praia do Forte

Uma que gostamos particularmente, dentre as lojas com artigos de melhor qualidade, foi uma que vende produtos feitos com algodão de fibra colorida, fruto de pesquisas da Embrapa (na verdade, isso já existe há milhares de anos, mas a Embrapa vem aperfeiçoando). Compramos uma boneca de fuxico e algumas roupas para a Laurinha.

Chegada ao Projeto Tamar

No final da tal rua fica a praia, com a Capela de São Francisco de Assis. À esquerda da igreja fica a entrada para o Projeto Tamar. Devo confessar que não estava muito animado com a visita, pois não costumo curtir museus ou lugares do gênero. Mas seria legal ver a reação da Laurinha ao ver as tartarugas e outros bichos aquáticos.

A entrada do parque era R$ 12,00 por pessoa, meio salgado para ver uns viveiros de tartaruga, mas tudo bem, é nossa contribuição à preservação dos bichinhos :-)

Mamãe e neném sentados na tartarugona

Havia um roteiro para a visita, em que os guias iam de tanque em tanque dando informações, e até um cineminha. Mas, com a Laurinha, nada disso rola, pois ela rapidamente fica impaciente e quer sair correndo por aí :-) Ficamos andando entre os tanques e tentando mostrar a ela os animais marinhos. Ela ficou bem interessada nas tartarugas, mas não deu muita bola para os outros bichos.

Laurinha encantada com as tartaruguinhas

Em um dos tanques havia uma arraia super animada, que ficava dando voltas e pondo as nadadeiras e o bico pra fora da água. Teve uma hora que ela chegou a pular pra fora d'água. Eu estava filmando e todo mundo levou um susto. O quadro a seguir, retirado da filmagem, mostra o momento do pulo (a ponta para cima é o bico dela (as nadadeiras e o esporão estão dentro d'água).

Arraia querendo comida (ou carinho, sei lá)

Não ficamos muito tempo no parque, mas como eu já esperava, achamos meio chato. E a Laurinha também, pois já estava reclamando por não poder interagir com quase nada por lá. Basicamente vimos tartarugas, uns tubarões, uma arraia, uma maquete mostrando os ninhos e as tartaruguinhas correndo para o mar, além de vários cartazes. Mas valeu a pena para ver como é. Certamente quando a Laurinha estiver mais crescida será mais divertido esse tipo de passeio.

Voltamos pro hotel, para a soneca da Laurinha, e depois almoçamos. À tarde ficamos nas piscinas e a Laurinha arrumou uma tartaruguinha inflável emprestada.

Laurinha na tartaruguinha (e condensação na lente da câmera!)

Voltando a falar da câmera Panasonic Lumix TS1, como dá pra ver pela foto, apesar de ter seguido todas as recomendações sobre como lidar com a câmera à prova d'água, a lente começou a condensar água por dentro. As recomendações eram: a) respeitar o máximo de 3 metros de profundidade; b) não deixar a câmera submersa por mais de 60 minutos ininterruptos; c) nunca abrir os compartimentos (USB e da bateria) enquanto a câmera estiver molhada; d) ao voltar da piscina ou da praia, enxaguar bem a câmera (mas não debaixo da torneira, devido à pressão) e deixar secar na vertical; e) depois de abrir os compartimentos, usar a escovinha que vem com a câmera para limpar quaisquer resíduos de areia que possam se alojar na borrachinha do lacre, antes de fechá-lo.

Com tudo isso, ainda tive esse problema e percebi que é mais comum na praia, mas também ocorreu na piscina algumas vezes. Ao deixar a câmera na sombra por alguns minutos, a condensação desaparece, mas é algo bem irritante. Pelo que vi, a condensação é normal com mudança de temperatura (ex: enfiar a câmera quente na água fria).

Apesar desse tipo de inconveniente, a câmera é muito boa, principalmente se considerar que muitas dessas fotos que colocamos no blog não são fotos de verdade, mas sim cenas retiradas de filmes em HD feitos pela própria câmera. Ou seja, a qualidade é boa.

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quinta-feira, 20 de maio de 2010

Viagem de Férias para a Bahia - parte 4

Parte1: Férias!
Parte2: Chegada ao hotel e primeiro dia
Parte3: Segundo dia: Mais chuva
Parte4: Terceiro dia: Finalmente o Sol!
Parte5: Visita à Praia do Forte e ao Projeto Tamar
Parte 6: Restante da viagem e conclusão

Terceiro dia: Finalmente o Sol!

Finalmente  o dia seguinte amanheceu com um lindo sol! Às 7:00 já estava muito ensolarado e, claro, a Laurinha já estava de pé, como sempre. No quarto, o que ela mais gostava de fazer era se olhar no espelho! Eram quartos conjugados e havia um espelho na altura dela em cada quarto, um de frente para o outro. Ela ficava correndo de um para o outro, cantando, conversando, dançando, etc., muito engraçadinho!

Laurinha e seu novo brinquedo: o espelho!

Com um dia bonito desses, após dois dias chuvosos, não perdemos tempo: corremos para o café e fomos à praia. E, de cara, a Laurinha endoidou quando viu um cavalo passando. Levamos ela até lá e, embora achássemos que ela teria medo, até que estava bem tranquila, o que nos permitiu tirar uma foto, claro! Mais tarde caiu a ficha de que o moço tão gentil estava ali a trabalho e esperava alguma retribuição. Como não há motivos para andar com carteira num resort all inclusive, ficou chupando o dedo, infelizmente (foi mal! :-)

Quem não tem uma foto no cavalinho, né?

Com um dia tão belo, aproveitamos para uma sessão de fotos na praia, claro!

Minhas estrelas do mar!

Por falar em fotos, compramos uma câmera fotográfica especialmente para essas férias, pois a que tínhamos não podia ser chamada assim, uma tal de Mitsuca, que estourava todas as fotos com flash e que depois de um ano e meio já estava toda lascada! A nova é uma Panasonic Lumix TS1 de 12 megapixels.

Papai, mamãe e Lolly

Eu a escolhi especificamente devido a duas características: é à prova de praia (e de areia) e grava vídeos em HD (720p). Também é à prova de choque (até 1,5m). Queríamos a princípio comprar tanto uma máquina fotográfica quanto uma filmadora HD, mas essa parecia reunir o que queríamos em um só equipamento. E fiquei reazoavelmente satisfeito, embora esperasse um pouco mais da qualidade das fotos em baixa iluminação.

Olha a pose!

Claro, não se pode ter tudo. Principalmente quando se trata de uma câmera à prova d'água. O fato de poder ficar despreocupado com o fato de cair água ou areia no equipamento já é um grande diferencial. Mas a estória não é tão bela assim, pois a manutenção é chatinha para se garantir que a vedação não seja danificada pela presença de grãos de areia nas portinha das conexões e da bateria. No meu caso, alguma coisa deu um pouco errado, pois várias vezes a lente embaçou. Mas depois acabava desembaçando sozinha depois de alguns minutos longe da umidade.

Hipnotizada pela areia

Mudando de assunto, a Laurinha se divertiu bastante na praia. Ficava o tempo todo pedindo para desenharmos círculos, quadrados, triângulos e retângulos na areia. É que ela é fã do Mr. Maker e seu quadro "The Shapes", em que essas formas pulam da estante, fazem uma dança e em seguida uma delas mostra um jogo (quantos quadrados tem a figura, que figura os triângulos vão formar, etc).

Ela ficou louca com a areia e toda hora queria pegar um punhado e jogar em nós, nas toalhas e até na câmera. Também gostou de pegar punhados de areia e jogar nas ondas.

Assistindo à água apagar seus desenhos


Quanto às roupas da Laurinha, além dos biquininhos e maiôs, compramos aquelas fraldas de natação para ela, mas vimos que não são muito boas para a praia: deixam entrar a areia, mas não deixam sair. Ela só as usou na piscina mesmo. Na praia ela ficou só com o biquini, mas não fez cocô nenhuma vez. De fato, está cada vez mais raro que faça cocô durante as atividades. Normalmente faz quando está parada por algum tempo.

Preparando um mergulho na piscina do bar

Uma coisa que o hotel tem de sobra são piscinas! São seis ao todo, além de uma de hidromassagem. Estão divididas em dois conjuntos de três, sendo que um deles é o mais badalado e é onde ficam os animadores, promovendo aeróbica, bingo e diversas brincadeiras super legais! Tão legais que preferimos ficar no segundo conjunto de piscinas, que ficava às moscas e por isso mesmo ficávamos mais à vontade com a Laurinha. 

Mergulhando (com o Maresias ao fundo): Jump Lolly!



Mas nos primeiros dias ainda frequentávamos a piscina do bar, mais acessível por ser mais próxima do nosso quarto, além de ser bem grande e, como o próprio nome indica, ter um bar. Depois percebemos que o fato de ter um bar com marmanjos bebendo cerveja o dia inteiro poderia não ser tão bom para a saúde da Laurinha por motivos óbvios. Passamos a frequentar somente as piscinas mais vazias, apesar de serem mais longe.

Descansando na beira da piscina

Uma coisa que chamava a atenção era a limpeza da água. A qualquer hora estava sempre totalmente transparente em todas as piscinas. Devia ter algum sistema que renovava a água constantemente.

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quarta-feira, 19 de maio de 2010

Viagem de Férias para a Bahia - parte 3

Parte1: Férias!
Parte2: Chegada ao hotel e primeiro dia
Parte3: Segundo dia: Mais chuva
Parte4: Terceiro dia: Finalmente o Sol!
Parte5: Visita à Praia do Forte e ao Projeto Tamar
Parte 6: Restante da viagem e conclusão



Segundo dia: Mais chuva

O segundo dia não foi muito diferente do primeiro. De fato, estava até pior, com uma garoazinha fina e um vento frio quase o dia todo. Mesmo assim não deixamos de dar um pulo nas piscinas pela manhã. Mas não sem antes de encher a barriguinha com um delicioso iogurte de morango no restaurante Pelô! Esse restaurante é o principal do resort e serve café, almoço e jantar no esquema de bufê. É bem grande e espaçoso, o que é bom para as crianças. Além disso, sua decoração é bem interessante.

Laurinha se deliciando com iogurte no café da manhã


Estava um vento bem frio e preferimos deixar para ir à praia à tarde. Nos limitamos a ficar na área das piscinas para não perder a manhã. Mas entrar e sair da água era uma tortura! A água estava uma delícia, mas o vento e a garoa estavam de matar!

Nós na piscina de hidromassagem, sem coragem de sair!
E a Laurinha tentando apontar o dedo para seu narizinho :-)


À tarde o clima melhorou um pouquinho e fomos à praia. O mar, como sempre, muito bravo! Já a Laurinha não ligava muito para o tempo. Só queria saber de brincar na água e na areia.

Laurinha à milanesa


No início da noite demos um passeio pelo lobby após o jantar. Foi legal porque tinha alguém tocando piano no bar e levamos a Laurinha até lá. Ela ficou bastante impressionada e não desgrudava os olhos do piano. Também aproveitamos para colocá-la dentro de uma espécie de tacho que tinha por lá para tirar uma foto. Depois, pela cor da sola da sandália dela, percebemos que estava mais é para cinzeiro!

Laurinha dentro do "cinzeiro"

Fomos dormir aquela noite com uma chuva bem forte. Nossa esperança era que chovesse tudo o que tinha que chover à noite para termos um tempo bom na manhã seguinte.

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terça-feira, 18 de maio de 2010

Viagem de Férias para a Bahia - parte 2

Parte1: Férias!
Parte2: Chegada ao hotel e primeiro dia
Parte3: Segundo dia: Mais chuva
Parte4: Terceiro dia: Finalmente o Sol!
Parte5: Visita à Praia do Forte e ao Projeto Tamar

Chegada ao Hotel e Primeiro Dia

Chegamos ao hotel por volta do meio dia de domingo, dia 16 de maio. Fizemos o checkin e ganhamos as "algemas" do hotel (as pulseirinhas indicando que somos hóspedes e não penetras). Com elas teríamos acesso a comida e bebida grátis durante toda a viagem. Bem, grátis nada, pois já havíamos pago o pacote antes :-)

Acabamos de chegar

Tínhamos reservado dois quartos: um single para a Laurinha e a babá, e um de casal para mim e a Junia. Mas os quartos ainda estavam sendo limpos e teríamos aguardar uns 40 minutos para nos alojarmos. Não achamos ruim a espera porque conseguimos que fossem conjugados, ou seja, um do lado do outro com uma porta de interligação. Achamos que seria mais difícil esse tipo de acomodação sem ter que pagar a mais por isso. Além do mais, já podíamos utilizar as instalações do hotel enquanto isso e decidimos ir almoçar.

No caminho para o restaurante Maresias, que é o que fica mais próximo da praia e das piscinas, já pudemos ver como a decoração era bonita e tudo nos pareceu bem agradável. Mas o dia estava muito nublado e caía uma garoazinha chata. O que, aliás, a Laurinha adorou, pois nunca vi gostar de se molhar como ela! Aqui ela teria oportunidades de sobra e, de fato, não perdeu tempo: de roupa e tudo, enfiou-se debaixo de uma das duchas do caminho e saiu correndo a gargalhar antes de podermos impedi-la :-)

Nem chegamos e já deu um jeito de se molhar toda!

O restaurante era grande e havia muitas opções interessantes. Esse era somente um dos vários restaurantes do hotel. Havia vários temáticos que só abriam para o jantar.

Com o papai na porta do quarto

Depois de almoçar, finalmente nossos quartos já estavam liberados. Trocamos de roupa, botamos filtro solar e saímos para curtir o dia. Apesar da leve garoa, não estava frio. Mas havia um ventinho chato que atrapalhava um pouco quando nos molhávamos.

Caminho da praia

Fomos direto à praia, pois queríamos ver a reação da Laurinha ao ver o mar pela primeira vez. Ela estava super animada, correndo pelas calçadas do hotel, querendo pisar na grama, entrar nas piscinas, etc. Tivemos que carregá-la para conseguir levá-la na direção na praia.

Assim que chegamos lá, sua primeira reação foi cair sentada na areia e começar a se lambuzar. Nem percebeu o mar e estava hipnotizada com tanta areia! Jogava para cima, no cabelo e em nós :-) Puxamos ela mais para perto do mar e, quando percebeu que aquilo era água, saiu correndo em direção às ondas! Assim que molhou os pés já começou a rir e até se sentou para se molhar mais. O mar estava meio agitado e, como vimos que começaram a vir umas ondinhas um pouco maiores, nós a seguramos para não cair.

Primeiro contato com o mar: que delícia!

Ela brincou até, tanto na água quanto na areia. Não faltaram, claro, os desenhos das formas que ela pedia a toda hora (círculo, quadrado, triângulo e retângulo).

Água é comigo mesmo!

Mais tarde fomos para a piscina que fica mais próxima da praia, que é a que tem o bar. Estava deserta pois o tempo continuava super nublado. Mas a piscina estava super quentinha!

Mamãe, Lolly e papai na piscina quentinha (mas que ventinho frio!)

Depois de muitos mergulhos, estava chegando a hora da soneca de fim de tarde da Laurinha. Resolvemos nos secar e fazer um lanchinho antes de voltamos para o quarto. O restaurante Maresias é o dos banhistas. Lá se pode comer petiscos quase o dia todo e permitem entrar com roupa de banho (mas não molhado).

Preparando-se para um lanchinho. Nossa gatinha ficou uma graça de biquini!

Ficamos descansando no quarto, esperando a Laurinha acordar, até próximo da hora do jantar. Embora o dia tenha sido nublado e mesmo chuvoso, até que conseguimos nos divertir bastante. A meteorologia estava prevendo sol para os próximos dias e estávamos na expectativa!

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