quinta-feira, 23 de junho de 2011

Playground da Terceira Idade!

No Parque Olhos d'Água fizeram uma área com diversos aparelhos para pessoas mais velhas se exercitarem. Na verdade, mesmo pessoas mais jovens vão pra lá. O que é explicitamente não recomendável é o uso por crianças, provavelmente pelo tipo de exercício.

Academia da terceira idade - Parque Olhos d'Água


Pois bem, os aparelhos são novos e bem vistosos, todos em vermelho e branco. Quando passamos em frente, a Laurinha ficou doidinha, querendo ir até lá. E nisso, quis experimentar todos os aparelhos!

Não adiantava dizer a ela que eram pra adultos e que ali não era um parquinho. Como não estava muito cheio, resolvermos deixá-la brincar um pouco, supervisionada por nós. Ela é pequena demais para conseguir fazer quaisquer daqueles exercícios e, portanto, não haveria problemas para sua saúde mesmo. O que fizemos foi acomodá-la nos aparelhos e executar os movimentos pra ela.

Ela gostou tanto que não queria sair. Quase uma hora depois ela ainda estava super empolgada e foi difícil tirá-la de lá.

Divertindo-se no que ela acha ser um "playground"

domingo, 19 de junho de 2011

No, not Daddy! Just Mommy!

Há algum tempo a Laurinha tem tido um comportamento bem interessante, para não dizer engraçado. Geralmente ela brincava comigo e com a Junia juntos, sem problemas. Um belo dia ela começou a não querer que eu entrasse no quarto dela quando estava lá com a Junia para mamar. Entrava com a Junia e, quando me via, começava a pedir "No, Daddy, no!" E daí eu tinha que sair!

Com o passar do tempo, começou a pedir pra eu ficar onde eu estava quando ela ia pro quarto com a mamãe: "Please, Daddy, stay here!" Com isso queria dizer pra não segui-las. No início eu ficava meio chateado, mas depois levei numa boa, pois ela queria ter um momento sozinha com a mamãe.

Após mais algum tempo, fiquei feliz porque os momentos só com o papai também começaram a aparecer! Ela começou a me chamar para sentar na cadeira do papai, na frente do meu computador, como de costume: "Let's sit in Daddy's chair, Daddy?" E daí, virava para a mamãe e dizia: "No, not mommy, just daddy!" E começou a ficar bem seletiva sobre que teria a sua atenção a cada instante, a danadinha!!!

Começou também a comandar as brincadeiras, indicando quem deve fazer o quê. Mas sobre isso falarei em algum post futuro.

Acho que é a personalidade dela mesmo. Sempre foi um bebê muito exigente e está se mostrando também uma criança muito exigente. Não tentamos podá-la, mas tentamos fazer com que tenha boas maneiras, pedindo por favor e dizendo obrigada. E, quando não é possível atendê-la, tentamos explicar os motivos para arrefecer um pouco suas frustrações.

Mostrando a língua pro papai

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Orange...Orange!

O inglês da Lolly já tem saído bem natural, embora não se comunique plenamente ainda. Hoje, por exemplo, pediu para sentar comigo ao computador, como sempre faz. Normalmente ela quer assistir a filminhos no Youtube e costuma pedir explicitamente por algum que já conhece.

Dessa vez ela pediu: "Daddy, let's see the robot?" (papai, vamos ver o robô?) Como eu não lembrava de nenhum filminho de robôs, eu sugeri a ela de procurarmos um robô para colorir: "What about coloring a robot? Let's do it?" (que tal colorirmos um robô, hein?) Como ela ficou animada, procurei no google imagens de robôs para colorir e ela escolheu um.

Robozinho para colorir

Copiei a imagem para o paint e perguntei a ela que parte queria colorir. Ela apontou para a barriga e disse "the belly!" Então perguntei que cor preferia. Ela disse "the belly is orange!" (a barriga é alaranjada!) e, como de costume, pressionou sobre a cor laranja com o dedinho, como se meu monitor fosse touch screen como o ipod dela :-)

Então eu cliquei no laranja e cliquei sobre a barriga do robô e comecei a colorir. Depois perguntei: "and which color do you want its buttons?" (e que cor quer os botões?) A resposta foi imediata: "orange!". Tentei sugerir: "Orange too? What about green or blue?" (Laranja também? Que tal verde ou azul?) E ela: "no, orange!" :-)

Ok, pintei de laranja e perguntei: "and the arms?" (e os braços?) e ela: "the arms are orange too!" (os braços também são alaranjados!). E assim foi, até o robozinho ficar completamente alaranjado! Achei interessante que ela utilizou direitinho a conjugação: "the belly IS orange" e "the arms ARE orange".

Robozinho após colorirmos

Depois eu falei pra ela: "Let's do it again? Which color do you want now?" (vamos colorir de novo? Que cor agora?) Ela pensou um pouco e disse: "now green!" (agora, de verde). E daí, adivinhem que cor ela escolheu para cada uma das partes do robô? Isso mesmo, tudinho verde! Achei tão engraçados os robozinhos monocromáticos dela!!!

Na aula de natação

terça-feira, 14 de junho de 2011

Enumerando!?

Acho que a Laura está aprendendo a enumerar! Ela já conta até 10, em inglês e português, desde pouco mais de um ano de idade, mas é aquela coisa de decoreba. Quando a pedíamos para contar objetos, não fazia correspondência entre o número dito e a quantidade contada. Ou seja, ia apontando pros objetos meio aleatoriamente, como que tentando imitar o jeito que fazemos, mas sem saber direito o que é.

Esta noite tivemos uma experiência diferente. Ela pediu para eu pegar pra ela uma caixinha de madeira com que costuma brincar. Abriu a caixa e dentro havia algumas conchas e tampinhas plásticas. Então, na brincadeira, eu pedi: "would you give daddy some shells?" (dá umas conchinhas pro papai?) E, pela primeira vez, ela retirou uma a uma, contando e acumulando na mão. Havia quatro conchas e ela fez direitinho: "one, two, three, four!" e me deu as conchinhas.

Aproveitei a brincadeira e falei: "Lolly, how many lids do you have in the box?" (quantas tampinhas tem na caixa?) E ela realmente contou as três que havia!!!

Fiquei admirado e acho que ela está começando mesmo a adquirir a idéia de enumeração, em que se associa um número a uma quantidade. Pelo menos até 3 ou 4. Pode ser só coincidência. Vamos ver...

Brincando na Fonte da Torre de TV (olha pra câmera, vai?)

sábado, 11 de junho de 2011

Qwerty e o cofrinho

Ontem pela manhã a Laura não quis ficar na escola. Não entendemos porque, mas ela chorou tanto que até vomitou um pouco. Não parecia doente, mas a trouxemos pra casa e ela dormiu bastante pela manhã e ficou muito bem o resto do dia. Mistérios da Laurinha!

No fim da tarde, quando cheguei em casa, dei a ela um teclado velho de computador para brincar, visto que ela adora teclar no meu quando estamos juntos ao computador. Costuma dizer: "daddy, I'm pushing the buttons!" (papai, estou apertando os botões!) e me olhar toda satisfeita! Daí ela tira as mãozinhas para eu digitar minha senha e me logar, dizendo "now Daddy!" (agora o papai!), pois sabe que em seguida vamos nos divertir :-)

Achei que ia só fazer farra com as teclas. Mas mal pegou o teclado, já sentou no chão e começou a procurar as letras e falar seus nomes! Pelo menos as seguintes eu lembro de ela ter falado: A, R, Q, Y, W, F, H, X, O. Lembro também que ela apontou para o "Ç" e falou "Q again" (Q de novo), ou seja, achou que o "Ç" parecia com a letra "Q". Não sei se têm ensinado especificamente os nomes das letras na escola ou se ela aprendeu vendo os filminhos do Youtube com "ABCs", que ela adora. Aliás, já decorou direitinho a música do ABC, tanto em inglês quanto em português, de tanto assistir!

Em seguida, pegou a bolsinha do meu monitor cardíaco e conseguiu acessar um saquinho com algumas baterias. Queria porque queria que eu abrisse e desse pra ela as baterias. Ficava dizendo: "Let's open, daddy, let's open!" Como eu estava junto, dei-lhe uma bateria e fiquei atento para que não pusesse na boca ou algo assim. Ela saiu correndo até a sala, falando "money! money! where is the bank?" (dinheiro, dinheiro, cadê o cofrinho?) ou algo parecido. Acho que esse "money, money" ela aprendeu no Toy Story, na primeira cena, quando o Cabeça de Batata fala isso ao ver algumas moedas no chão. Foi direto no seu cesto de brinquedos e pegou o cofrinho, querendo enfiar a bateria nele, achando que era uma moeda :-D

Daí eu a convenci a trocar a bateria por uma moeda de verdade que eu lhe ofereci. Ela topou, pegou a moeda e, com alguma ajuda, enfiou no cofrinho. O problema é que, depois de algumas chacoalhadas, queria retirar a moeda de volta! Aí tivemos que convencê-la de que somente colocamos no cofrinho quando não vamos querer de novo!

 Balançando o sininho da vaquinha do Chico Bento

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Livros, livros e mais livros!

Livros sempre foram um grande atrativo para a Laura desde bebezinho. Desde os primeiros livrinhos de pano, ou mesmo de borracha, daqueles de levar pro banho, até aqueles de páginas duras, os "board books". Hoje em dia é o segundo "brinquedo" que ela mais gosta. O primeiro é o iPod, que ela curte desde antes de fazer um ano de idade!

Laurinha com um dos livros

A maioria dos livros importamos da Amazon. No Brasil, compramos principalmente da Fnac. Tentamos achar alguns em inglês aqui no Brasil, mas é difícil. O pior de tudo são as traduções para o português de livros infantis em inglês. Achamos um de "primeiras palavras do bebê" em que apareciam coisas como "morcego" (bat) e "ônibus" (bus)!!! Quando é que "morcego" pode ser uma das primeiras palavras que o bebê vai articular? Já as curtíssimas "bus" e "bat", do original em inglês, aí sim são bem básicas, por serem monossilábicas, inclusive.

Quando os livros são em português e têm principalmente figuras, tratamos com como se fosse em inglês, descrevendo tudo nessa língua. A babá, obviamente, lê com a Laura em português mesmo. E a Laura responde bem à diferença. Às vezes estamos todos vendo um livro e ela o "explica" para nós em inglês e, em seguida, vira para a babá e faz o mesmo em português.

Livros no escritório...


... e mais livros no quarto da Laurinha


Uma vantagem de alguns livros educativos, principalmente os do Leslie Patricelli, que ela adora, é que podem ser instrumentos para ensinar a criança, de forma lúdica, a separar uma situação aceitável de outra não aceitável, como por exemplo, mostrando quando algo é muito barulhento ou é considerado nojento.

Hoje em dia temos dezenas de livros dela pela casa: em seu quarto, dentro de um cesto sobre sua cômoda, sob o criado e no escritório. E ela cuida muito bem deles. A maioria são board books (de páginas duras) e estão em perfeito estado, apesar de serem manipulados todos os dias. O único livro do qual ela rasgou uma página, quando tinha um ano de idade ou menos, foi um de páginas normais. Mas foi acidental, pois na época ela ainda não conseguia passar as páginas direito.

Cada época mudam os livrinhos que a Laura mais gosta e vou tentar fazer um apanhado das fases e apresentar alguns dos atuais também.


Os Primeiros Livros

Um dos primeiros livros com que teve contato, ainda bebezinho, foi o da joaninha (presente da nossa amiga Glenda), para utilizar no banho. Ele possui desenhos de vários animais, como o ratinho mostrado na figura abaixo. O vovô Noraldo também deu um para o banho, com vários tipos de barquinhos avulsos para encaixar nas páginas. E, claro, havia os livrinhos de pano, com chocalho, etc. Os do banho até hoje ela ainda pega de vez em quando. Na foto abaixo, "Minhas coisas", "Meus brinquedos", esses dois últimos tinham dedoches, que acabaram sendo destacados dos livros e viraram brinquedo.  Também "Au Au - Figuras do Bebê", "Insetos Ocupados" (com chocalhinho), e os livros de banho: "No meu banho eu vi", "Livro de banho - Nemo" e "Amiguinhos do banho - Joaninha".

Primeiros livrinhos, de quando ainda era um bebezinho

Um desses primeiros livrinhos é bem interessante e aparece aberto na imagem a seguir, o "Brincando e Aprendendo". Há vários livros diferentes desse, todos com o mesmo nome e algumas variações no conteúdo, mas a ideia é sempre a mesma. É de pano e possui várias atividades para a criança aprender, como fechar um botão, amarrar cadarço, fechar o zipper, etc. Com o tempo, iremos revisitá-lo, pois era e ainda é meio cedo para ensiná-la tudo isso. A única atividade do livrinho em que ela realmente se detinha era a de grudar e desgrudar as formas com velcro (círculo, quadrado, triângulo e retângulo). Ela sempre adorou as formas e, ao menos as básicas, conhecia desde muito cedo. Abaixo, os livros "Pocoyo brinca de esconde esconde", "Aprendendo Texturas: Animais Selvagens" e o "Brincando e Aprendendo".

Mais dos primeiros livrinhos

Para alguns, como os da foto a seguir, que têm animais escondidos nas páginas, ela nem liga mais. Mas adorava quando tinha por volta de um ano de idade, quando ficávamos brincando de adivinhar o que vinha e fazíamos barulhos dos animais que estavam escondidos. E ela decorava tudo! No imagem abaixo, "A boneca de pano Rose", "Bichinhos", "Oceano" e "Floresta", todos da Coleção Esconde Esconde, e "Olhe e toque - Animais Coloridos", este último com texturas imitando as penas ou o couro dos animais.

Livrinhos com animais escondidos. O maior é com texturas dos animais.

Treinando as Palavras

Nos primeiros meses de vida da Laura compramos também alguns já pensando no aprendizado da linguagem. Confesso que nos arrependemos um pouco desses livros em português, pois muitos são traduções literais do inglês, como eu citei anteriormente. Os das primeiras palavras do bebê são os piores.

Por exemplo, na foto abaixo, temos "Vapt Vupt - Bichinhos de Estimação", da Girassol, que parece uma tradução literal de uma versão em outra língua, e não uma adaptação para o português. Para se ter uma idéia, um dos animais mostrados no livrinho é um tal de "gerbo", de que nunca ouvimos falar. Outro igualmente problemático é o "Vapt Vupt - Primeiras Palavras", que traz "xícara" e "ônibus" como algumas das primeiras palavras que um bebezinho vai aprender a pronunciar, pode? Já o livro "Pequenos Passos - As Palavras - 18 a 24 meses" é para crianças de cerca de dois anos, que já falam alguma coisa. É muito bem organizado, com inúmeras fotos e os nomes dos objetos. A Laura, comilona que é, adora a parte dos alimentos! O "Cores", da Anne Geddes, traz aqueles lindos bebezinhos dentro de vasinhos de flores, cascas de nozes, etc. O incrível é que a Laurinha nem se fixa muito nos bebezinhos, mas sim nas cores dominantes em cada página, como é o objetivo do livro! O livrinho "Olá Bebê - As Primeiras Palavras do Bebê" cai mais ou menos na categoria dos dois primeiros que citei neste parágrafo, mas é bem melhor, pois pelo menos as palavras são mesmo do universo infantil, como "babador" e "brinquedo", e não "periquito" e "morcego", como naqueles dois livros.

Livrinhos sobre linguagem

Livros Interativos

Os livros interativos também tiveram seus momentos. Por exemplo, ela tem alguns de popup, que tocam músicas ou que possuem buracos, misturando figuras de uma página com os da outra, como os da foto a seguir, em que aparecem o "Músicas para um dia Feliz", da coleção Barney Musical,  "É hora de dormir, Nemo", da Disney, "Aí vêm os Backyardigans", da própria autora da série Janice Burgess, e "O que fazem os peixes?", da coleção Baby Einstein. São em geral bem fraquinhos como conteúdo infantil e têm traduções ruins e às vezes sem nenhum sentido. Mas chamam a atenção das crianças. De vez em quando a Laura ainda pega um deles para folhear rapidamente ou apertar botões, mas não são, nem de longe, os preferidos dela.

Livrinhos intereativos (popup, musicais, etc)

Era uma vez...

Outro conjunto de livros para os quais ela não liga muito hoje porque conheceu desde cedo é o mostrado na foto abaixo. Desses, o único que ela ainda nos chama para "ler" juntos com alguma frequência é o Galope, de Rufus Butler Seder, que tem animações "scanimation", em que os animais parecem caminhar na página. Mas ela não liga muito para a animação. Gosta mesmo é de "fingir" que está lendo, folheando e nos "contando" várias partes da historinha contada no livro. Às vezes ela somente aponta para um trecho do texto e pede para lermos. O livro é em português e a tradução é razoável. Na foto abaixo, "Um desafio com palavras", que tem rimas bem artificiais e só ganha nos detalhes das ilustrações grandes e em relevo; "A Dona Aranha e seus amiguinhos", outro contendo várias "nursery rhymes", mas que perde totalmente as origens na tradução, inclusive não sendo possível cantar as músicas nas respectivas melodias, pois as letras simplesmente não se encaixam; "A Tartaruga e a Lebre - Editora Girassol", cuja adaptação ficou muito boa e as ilustrações idem e a Laura já "leu" até não aguentar mais, até alguns meses atrás; "Pai, todos os animais soltam pum?", que é engraçadinho, mas acho que a Laurinha só vai achar graça mais tarde (para exemplificar, a única parte engraçada pra ela, devido ao barulho, era quando simulávamos a "explosão" de uma borboleta ao soltar pum); e, finalmente, "Galope!", de que já falei.

Livrinhos que ela costumava "ler" com mais frequência

Alguns livros de história ela gosta de sentar conosco para "ler" com frequência. Quando digo ler, entre parênteses, é que ela é que gosta de comandar: vai passando a página e apontando o que quer que lhe falemos. Não deixa que peguemos o livro e façamos a leitura de verdade. O bom disso é que ela rapidamente aprendeu a manusear os livros.

Do "Dumbo", da Disney, ela gosta bastante, mas costuma folhear tão rápido que quase não dá tempo de resumir a história pra ela :-) Vem com um CD, mas nunca o colocamos pra ela ouvir. Outro bem legal é o "Contos de Andersen, Grimm e Perrault com a Turma da Mônica", que traz alguns contos clássicos encenados com os personagens de Maurício de Souza. A Laura costumava curtir bastante há vários meses atrás, mas não tem se interessado muito. Os contos são meio longos para ela ainda e não dá pra ler mesmo. Ela ficava passando as páginas rapidamente enquanto tentávamos resumir as histórias pra ela! Foi o único livro que realmente rasgou uma página, pois não é board book.

Tem também um livrinho de canções populares brasileiras, o "Cante uma Canção", que até vem com CD. Ela costumava folheá-lo e só esperava que cantássemos um ou dois versos para ela e já pulava a página, querendo a próxima música. Possui canções como "Marcha Soldado", "Alecrim", etc. O "Contos que Encantam", da Disney, ela ganhou este ano de presente de aniversário e possui resumo e ilustrações de histórias da Disney como Toy Story, Aladdin, etc. E também compramos o "My Very First Mother Goose" no ano passado e ela mal olhou. Nosso objetivo era ter em mãos os clássicos das rimas infantis em inglês, como "Jack and Jill", "Humpty Dumpty" e "Hickory Dickory Dock", pois ela vai conhecê-los na escola e precisaremos conhecer as letras também, claro. Sobre isso, aliás, tem um canal no Youtube muito bom chamado "Mother Goose Club", que citamos no final de outro post.

Livros de historinhas, canções e rimas infantis

Hora de Dormir

Para leitura de antes de dormir, já tentamos introduzir histórias diferentes, mas ela não tem aceitado. Atualmente os livros que ela mais curte são os seguintes:

    The Birthday Box, de Leslie Patricelli, conta a história muito legal de um bebezinho que ganha um presente de aniversário e a própria caixa do presente, em sua visão, acaba sendo tão ou mais legal que o próprio presente. É um dos livros que deixamos no criado para ler antes da Laura dormir e que já lemos algumas vezes. Mas não é o preferido.


    The Very Busy Spider
    The Very Busy Spider, de Eric Carle. O que posso dizer sobre esse livro é que a Laurinha só quer saber de ouvir essa historinha antes de dormir há mais de seis meses!!! Dificilmente aceita outro livro. É a história de uma aranha, super ocupada, fazendo sua teia em uma cerca de fazenda. Os animais vão passando, convidando-a a desde comer grama até tirar uma soneca, e ela, sempre ocupada, nem responde. Ao final, já de noite e cansada, acaba dormindo.


    The Very Hungry Caterpillar, de Eric Carle, foi o primeiro livro de historinha de antes de dormir da Laura. Ela gostava bastante até conhecer o The Very Busy Spider. É a história de uma lagarta que come, come, come, até que faz um casulo e vira borboleta.




    Are You My Mother?, de P.D.Eastman. Também já utilizamos como livro de antes de dormir por algum tempo. É a história de um passarinho que cai do ninho e sai em busca de sua mãe. No caminho, encontra várias criaturas e vai perguntando, uma a uma, se é sua mamãe.





    Os Melhores dos Últimos Tempos

    Por fim, deixei para listar aqui os livros realmente preferidos dela atualmente. Diariamente ela pede que sentemos com ela para folhear juntos ao menos um desses.



    BIG little, de Leslie Patricelli, mostra pares de objetos que tenham algo em comum, comparando seus tamanhos. O personagem é um bebezinho que aparece nas situações utilizadas nas comparações. Por exemplo, em uma das páginas é comparada a cabeça do bebê (BIG) com seu dedão do pé (little). A Laura adora e vai passando página a página dizendo coisas como: "Heads are Big! Toes are Little!", pois já decorou cada situação. Pode ser comprado em conjunto com "No No Yes Yes" e "Yummy Yucky", citados abaixo, saindo bem mais baratos do que quando comprados separadamente.


    No No Yes Yes, de Leslie Patricelli, contrapõe ações que a criança não deveria executar, como cutucar o nariz, com outras que são as corretas, como assoar o nariz. Daí a Laura diz: "No no, don't touch your boogers! Blow your nose!".


    Yummy Yucky, de Leslie Patricelli, compara coisas de comer com coisas nojentas. Por exemplo, em uma das páginas é mostrado o bebê tomando sopa (yummy) e, na outra, o bebê comendo sabão (yucky)! A Laura vai "lendo" e nos olhando com cara de espanto com as situações absurdas. Neste exemplo, ela costuma dizer: "Soup is yummy! Soap is yucky!!!"


    Quiet Loud, de Leslie Patricelli, é outro que, além dela gostar muito, utilizamos como exemplo quando queremos que faça menos barulho. São várias situações comparando algo barulhento e algo mais silencioso, como o sapato de salto da mamãe (loud) e seus chinelos (quiet). Normalmente a Laura grita bem alto nas situações barulhentas, e sussurra nas situações mais quietas. Por exemplo, ela grita "Mommy's shoes are LOUD!!!" e, em seguida, sussurra, "mommy's slippers are quiet!". Muitas vezes, quando ela está fazendo barulho em algum local ou momento inapropriado, dizemos a ela para se lembrar do livro e ela normalmente nos atende.


    Baby Happy, Baby Sad, de Leslie Patricelli faz bastante sucesso com ela, que inclusive gosta de encenar algumas situações, fingindo estar feliz ou triste dependendo do que o livro mostra. Este também compara as situações opostas, como a do bebê feliz por ter ganhado um sorvete e, na página seguinte, triste porque o sorvete caiu no chão. A Laura costuma fazer cara de triste e dizer "Oh, baby, don't cry! It's ok!", quando aparece o bebê com cara de choro.


    Ficamos muito felizes em ver que ela gosta tanto de livros. E não foi nenhum esforço para ela, visto que sempre criamos oportunidades para ela "brincar" com livrinhos. Sendo assim, ela encara como pura diversão. Segundo sua professora, inclusive, o seu centro de aprendizagem predileto é o da biblioteca. Obviamente, não dá pra saber como vai ser quando não for mais diversão e sim trabalho, ou seja, quando começar pra valer com livros didáticos. Mas uma coisa é certa: o fato de ser um livro não vai intimidá-la, pois livros estão fazendo parte de seu dia a dia desde o nascimento.

    segunda-feira, 6 de junho de 2011

    Tchau bercinho!

    Desde que a Laura começou a dar sinais de que poderia pular a grade do berço e, consequentemente, se esborrachar no chão, traçamos um plano para transição entre o berço e a cama.

    O bercinho dela é daqueles que se convertem em cama, mas sem grade de proteção. A Junia ficou tentada a comprar uma caminha mesmo, mas eu preferi converter o berço. Afinal, teria sido um desperdício comprar um berço desses e não usar.

    Compramos duas grades de proteção. São relativamente baratas e a qualidade é razoável. Compramos na TokStok, mas certamente deve dar para achar mais barato em outra loja.

    Uma vantagem das grades é que dá pra levar em viagens. Antes tínhamos que levar o berço desmontável dela, que é bem pesado e dá trabalho. As grades são bem mais leves e servem em qualquer cama, pois se encaixam debaixo do colchão.

    Grade de proteção para cama



    Ficamos com medo da transição, visto que a Laurinha já tem o sono complicado. Mas também não podíamos perder mais tempo, pois corríamos o risco de algum acidente em breve.

    Assim que chegaram as grades, na sexta feira, comecei a desmontar as partes do berço e convertê-lo em cama. Falamos com ela antes que o papai ia montar sua cama de mocinha (big girl's bed). Ela ficou super curiosa e queria participar de tudo. A mamãe ficou junto com ela para garantir que não se machucasse em meio à bagunça. E toda hora ela já queria subir na cama, mesmo antes de estar pronta :-)


    Laurinha brincando em sua cama
    Laurinha brincando em sua cama

    Ao final, ela adorou! Subia e descia toda hora, pulava na cama e rolava, toda feliz. E o melhor foi que ela dormiu sem maiores problemas. Achamos que ela poderia se levantar à noite ou algo assim, mas não aconteceu. Na verdade, no domingo ela veio andando sonolenta até o corredor, enquanto estávamos tomando café. Mas fora isso não tem saído da cama sozinha quando quer nossa presença durante a noite. Prefere chamar pela mãe, como antes.