terça-feira, 28 de setembro de 2010

Histórico do sono

A Laurinha não dá trabalho para ir adormecer à noite. Temos uma rotina bem estabelecida, que muitas vezes é iniciada  pela própria Laurinha. Vamos diminuindo o ritmo, as luzes da casa, nos despedindo das brincadeiras, até que vem o banho, a história, mamar e dormir.


Já permanecer dormindo é outro departamento. A Laurinha nunca dormiu muito bem. Com exceção de um período entre 2 e 5 meses de idade, em que ela dormia a noite toda, ela sempre demandou nossos cuidados à noite. Na época em que o Douglas revezava comigo, chegamos a tentar o desmame noturno. Que foi mais ou menos bem sucedido: a Laurinha chegou a dormir períodos de 6 horas initerruptas por um tempo, até ter uma gripe. Claro que com a gripe eu liberei o peito novamente e voltamos à estaca zero.

Depois disso, resolvi continuar fiel ao princípio de atender as necessidades noturnas da Laurinha, enquanto for tolerável para mim e não afetar o equilíbrio da família. Embora o Douglas tenha relutado um pouco, eu o convenci de que eu conseguiria assumir sozinha a rotina da noite. Achávamos que isso era temporário e que a Laurinha dormiria cada vez melhor com o passar do tempo. Mas a realidade não foi bem essa.

Nos últimos tempos, o mais comum é a Laurinha acordar 2 vezes por noite.  3 vezes  ou mais nas noites ruins (nascendo dente, nariz congestionado...). E é muito difícil para o Douglas fazê-la dormir, pois ela só aceita que eu a pegue do berço, quando acorda no meio da noite. A soneca do dia ela ainda dorme com a babá (único momento em que pega chupeta), mas à noite, só a mamãe (e o peito) resolve. De qualquer forma, embora ainda não possa falar em tendência (o progresso nunca é linear!), as coisas vão melhorando. As noites em que ela acorda apenas uma vez têm se tornado mais frequentes.

Alguns pais contam com orgulho que seus filhos dormem a noite toda, como se isso fosse indicativo do quanto são bons pais. Mas o fato é que isto tem pouco ou nada a ver com seu estilo de criação. Em geral, fatores biológicos e o temperamento da criança são mais determinantes para o despertar noturno do que outros motivos.

Até mais ou menos os 2 anos de idade, os ciclos de sono não-REM, que é o mais leve e durante o qual estamos mais sujeitos a acordar, são mais frequentes e mais curtos nos seres humanos. Biologicamente, os bebês precisam ter um sono mais leve mesmo, para não correrem o risco de não despertar quando estiverem com fome ou com algum desconforto mais sério. É questão de sobrevivência. Do ponto de vista neurológico, os cientistas dizem que este padrão está relacionado com o desenvolvimento e amadurecimento do cérebro. E alguns bebês simplesmente são mais vulneráveis que outros a acordar neste período. Aí entram mil teorias que poderiam explicar esta vulnerabilidade, como o temperamento da criança, que diz o quanto ela é sensível ou adaptável. Sem mencionar a influência de eventos como dentição, ansiedade de separação, resfriado...

Além de não querer interferir com o caminho natural do amadurecimento neurológico e psicológico da Laurinha, afinal, cada criança tem seu tempo, o principal fator para que eu prefira acordar à noite para atendê-la é que acredito nos benefícios psicológicos de estar disponível para ela. Acredito que isso faz parte do investimento necessário, principalmente nos dois ou três primeiros anos de vida, para o desenvolvimento equilibrado da Laurinha como pessoa.

Neste período, a criança está desenvolvendo a confiança nos pais, e somos modelo para todos os demais relacionamentos que ela terá ao longo da vida. Quando eu me mostro disponível para atender suas necessidades, eu estou passando a mensagem de que ela é importante, de que ela pode contar comigo (dia ou noite :-), e, por extensão, no futuro, que pode confiar em si mesma e nas pessoas. Isso não significa fazer tudo que ela quer ou poupá-la das frustrações com as quais ela já tem que lidar. Trata-se apenas estar sintonizada com o que ela precisa, principalmente do ponto de vista emocional.

Estou mimando ou deixando a Laurinha no controle? Não acho. Até porque, se não desse conta da rotina, teria buscado outras alternativas (suaves e graduais, sempre!). Mas pode parecer que sim, para os que têm uma visão autoritária de disciplina, onde tudo é uma questão de poder e controle.

Também não acho que estou fazendo com que ela se torne mais dependente do que seria natural para a idade. Acho que eu a estou apoiando a conquistar sua independência. Quando crio a confiança de que suas necessidades são levadas a sério e dou toda atenção e amor que ela precisa, estou ajudando a Laurinha crescer mais segura. Além disso, se você atropela o processo, forçando a criança a assumir uma independência para a qual ela ainda não tem maturidade,  ela pode até se comportar como você quer em uma situação específica, mas a insegurança vai permanecer e se manifestar em outros aspectos da vida dela.

Em suma, estou aguardando e dando suporte para que ela atinja a maturidade do sono naturalmente. Sem desmame, "treinamentos" (estilo Tracy Hogg), deixar chorar ou outros artifícios, que, na minha opinião levam em conta mais (ou só) a conveniência para os pais do que o benefício para a criança. É desgastante, exige muita energia e paciência, mas tenho certeza de que será compensador.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Visita dos avós paternos

Duas semanas após a visita dos avós maternos vieram visitar a Laurinha seus avós paternos. Chegaram no dia 4 de setembro, um sábado, à tarde.

Avós paternos em Brasília

Novamente, a Laurinha só ficou meio ressabiada no início, mas logo foi se soltando. Achamos que ela ficou meio confusa com tanto vovô e vovó. Afinal, há poucos dias já tinham vindo os outros avós!

Brincando com os gatinhos pela grade

Mas logo ela já estava mais à vontade e até brincando com eles. Quando eles estavam na sala, ela vinha correndo lá do quarto procurando o vovô. Queria toda hora colocar o fone de ouvido do radinho do vovô para ouvir também.

Correu para ouvir o fone do vovô


No domingo nós passeamos pelas quadras e deixamos a Laurinha conduzir o passeio. Ela quis atravessar o eixão e ir até as quadras 200. Logo achou um parquinho e já quis subir nos brinquedos. Depois atravessamos de volta e ela correu para o parquinho de costume, da quadra vizinha à nossa.

Escalando (tadinha da mamãe!)

Também fomos ao Parque da Cidade, onde mal chegamos e ela já correu para o balanço. É engraçado que ela passa vários minutos sentadinha no balanço e parece que vai ficando com sono. Então, de repente, pede pra descer e já sai correndo por aí.

Balanço no Parque da Cidade

Além dos passeios com a Laura, aproveitei para levar meus pais ao Congresso Nacional. Minha mãe já tinha ido, mas meu pai não conhecia.

Ida ao Congresso (túnel do Anexo IV)

Visitação à Câmara (Relíquia do Antigo Plenário ao fundo)


Por fim, a Laurinha parece ter gostado bastante da visita. No último dia já chamava o vovô e a vovó de forma bem natural. E ficou bem tranquila para tirar umas últimas fotos no colo.

Última foto antes de partirem (o cabelo pra cima é porque é bem cedo!)

Boa viagem, vovô e vovó!

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Festinha de Dois Anos do Guilherme

Como no ano passado, a Laurinha foi convidada para a festa de aniversário do Guilherme e não podia perder, pois tinha adorado a última, apesar de só ter seis meses naquela ocasião. Os titios Paulo e Patrícia nos convidaram a pedido do papai, José Eduardo. Foi no Minas Brasília Tênis Clube, no dia 28 de agosto. Também estavam lá vários coleguinhas da natação e até as professoras.

A Laurinha foi com um lindo vestidinho e estávamos crentes que iríamos tirar muitas fotos dela assim. Mas não deu tempo de tirar nenhuma foto com o vestidinho, pois no momento em que chegamos à festa e que ela viu a meninada brincando nas duchas, ficou doidinha pra ir brincar também! Mal deu tempo de trocar sua roupa :-)
Lá vai ela...

O dia estava bem quente e deixamos que ela se esbaldasse. É impressionante como ela gosta de água! E, apesar do calor, a água tava muito fria. Mas ela nem ligou.

Que beleza!


Passamos um pouco de aperto, pois queria ir nos brinquedos toda molhada. Acabamos por tirar seu vestidinho de brincar e a deixamos mais à vontade. Não faltou rolar na grama e subir nos brinquedos toda suja de capim :-)

No balanço, toda suja de capim


Achamos que ficaríamos pouco tempo, devido à proximidade da hora da soneca da tarde dela, mas acabamos mesmo passando a tarde na festinha, pois ela estava se divertindo muito.

Titio Paulão, amigão do papai



E lá vem ela querendo se ver na câmera!


O tema da festa foi o Cocoricó e, como a Laurinha também é fã, aproveitamos para tirar uma fotos dela no cenário.

Entre a Lilica e o Astolfo (ela também adora o Cocoricó)

Quando ela viu o cavalo Alípio, reconheceu logo e veio correndo. Acho que veio correndo mais foi porque viu que o Guilherme, o aniversariante, já estava lá brincando com ele :-)

Disputando o Alípio com o aniversariante!

Quando o Guilherme pulou do Alípio para a vaquinha Mimosa, a Laura teve sua chance de se sentar no Alípio também. Mas adivinha: nem ligou e correu atrás do Guilherme, querendo subir na Mimosa também! O brinquedo do outro é sempre mais divertido :-)

Disputando a Mimosa com o aniversariante!

Ao final, ela adorou a festinha do Guilherme, o que dava pra ver pelo estado de sua roupa e de seu cabelo! O ruim é que brincou tanto que perdeu a hora do descanso.  Ficou super irritada na hora de ir embora. Foi um custo para sentá-la na cadeirinha do carro.

Parabéns Guigui!