sábado, 20 de outubro de 2012

How do we make...?

As crianças começam a entender conexão lógica entre idéias e conceitos entre 2 e 3 anos . Mas só quem acompanha o desenvolvimento dos pequeninos pode entender e se deliciar com esta evolução.

Há algum tempo a Laurinha incorporou o why (por que) e o because (porque) ao seu vocabulário. Mas no início o uso era bem precário. Por exemplo, quando perguntávamos o por quê de alguma coisa, a Laura geralmente respondia com algo que não tinha muita relação com o que foi perguntado :-)
Atualmente ela já usa estes termos com mais propriedade, desque que não seja nada muito complicado.

Ainda no campo da lógica, uma pergunta que a Lolly  tem feito é "How do we make..." (Como se faz...)
  • water? (água?)
  • chocolate milk? (leite com chocolate?)
  • orange tree? (laranjeira?)
  • milk? (leite?)
  • meat? (carne?)
  • ice cream? (sorvete?)
How do we make milk?

Começamos com a resposta mais simples, em termos que achamos que ela vai entender, mas, às vezes, ela só se contenta com uma looonga explicação. No caso do chocolate, por exemplo, respondemos: "Você pega o leite, o chocolate, coloca no copo, mistura..." e ela interrompe dizendo: "No, from the begining!" O que siginifica que temos que contar que a semente do cacau foi plantada, a árvore cresceu, deu frutos .... até o pó de chocolate chegar no supermercado e a mamãe comprar. E o mesmo vale para o leite... tem que começar indo na fazenda ordenhar a vaca!

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Incêndio na Maple Bear

Fonte: D.A. press

Conforme amplamente noticiado, ocorreu um incêndio na Maple Bear Brasília, no último dia 11 de outubro pela manhã, durante a comemoração do Dia das Crianças. O fogo teria começado em uma barraquinha de pipoca  da empresa contratada para a festa. Houve danos à escola, mas o principal foco da grande quantidade de fumaça das imagens divulgadas na imprensa não foi a escola, mas sim uma gráfica ao lado, para onde o fogo se alastrou. Felizmente não houve feridos graves: a pessoa que operava a pipoqueira teve queimaduras leves e uma criança também teve um ferimento leve.

Nesse dia a Laura amanheceu com febre e não foi à escola. Acreditamos que a sua sorte não teria sido diferente da das outras crianças, caso ela estivesse lá. Mas não deixamos de ficar aliviados com o fato de ela não ter presenciado o acidente.

Sabemos que a escola é preparada e faz regularmente exercícios de evacuação do prédio, para o caso de incêndio e já foi mostrada como modelo de infraestrutura ideal para escolas. Além disso, desde o dia 12, temos sido mantidos muito bem informados sobre os acontecimentos e providências, tendo a escola demonstrado preocupação com os diversos aspectos envolvidos:  detalhes sobre os fatos,  danos materiais e, principalmente, aspectos emocionais.

A escola tem previsão de retorno às aulas na próxima quinta, 18 de outubro, data em que se acredita que a escola estará 100% em condições de receber os alunos. No retorno haverá inclusive um Open House, para que os pais tenham oportunidade de conversar com todos e visitar o edifício. A escola disponibilizará apoio psicológico para os que solicitarem, além de reembolso de quaisquer danos materiais que as famílias venham reclamar.

Achamos que tudo está sendo tratado com o cuidado e profissionalismo que a situação requer e só podemos reafirmar a nossa confiança na Maple Bear.

Aproveitamos para agradecer novamente a preocupação dos amigos que entraram em contato para saber notícias da Laurinha.

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

A balinha da Laurinha

Um dia desses a Laura estava reclamando de dor na barriguinha. Não parecia haver nada de errado, mas ficamos preocupados, pois ela insistiu na reclamação ao longo do dia. Como não estava com diarréia, demos Buscopan, que é  amargo. Normalmente, para incentivar que ela o tome e ajudar a tirar o gosto ruim, oferecemos uma balinha de alga ao final.

No segundo dia de reclamação, começamos a desconfiar que ela quisesse apenas a bala. Para testar, demos Mylicon, que é doce (e não precisa de balinha no final...). A danadinha protestou que não queria aquele remédio e sim o outro!...

Tivemos então uma conversa com ela. Dissemos que, se quisesse bala, deveria pedir. E somente deveria dizer que está com dor na barriguinha se realmente estivesse, pois isso nos deixa preocupados e podemos até levá-la ao médico sem necessidade. Lembramos a ela da história do "Menino e o Lobo", em que ninguém acreditava mais no menino depois de mentir duas vezes que havia um lobo por perto. Aparentemente ela entendeu, pois parou com essa moda depois disso.

Tentamos evitar que a Laura fique comendo muitos doces. Costumamos liberar em festas, mas gostamos de passar para ela a mensagem de que guloseimas são algo que se come de vez em quando. E o mais importante para isso (e outras regras...) é darmos o exemplo.

Em festas os doces são liberados

Não costumamos ter doces e afins em casa por não gostarmos muito, pela questão da saúde e de dar o exemplo. Tentamos sempre olhar os rótulos dos produtos para escolher os que têm mais nutrientes e menos gordura, sódio e açúcar. Daí acaba sendo natural que ela forme bons hábitos.

Aliás, essas balinhas de alga da Sweet Jelly são muito boas opções porque não são só açúcar como as convencionais. Têm proteínas e até fibras. Mas, obviamente,  como qualquer doce, não são pra comer o tempo todo.

A Laura adora! Tanto que oferecemos pra ela em  outras situações em que as crianças estão se entupindo de pirulitos e balas comuns. Para a Laura, tanto faz o tipo de bala. E para nós, dos males o menor!



quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Tell the story about...

Um comportamento que vem chamando a nossa atenção há algum tempo é o fato da Laura pedir para contarmos histórias. Não as dos livros, que ela também adora, mas sobre si mesma.  Parece algo relacionado tanto com seu estilo de aprendizado quanto com uma forma de lidar ou reviver situações que tennham sido marcantes para ela por algum motivo. Começa sempre assim

"Mommy (ou Daddy), tell the story about..." (Mamãe (ou Papai), conte a história sobre...)
  • I am going to school ( eu indo para a escola - sobre a rotina diária da se arrumar para a escola)
  • me at vovó's house (eu na casa da vovó - depois da última viagem para Minas)
  • we going to the airport (a gente indo para o aeroporto - depois da última viagem de férias)
  • me in the spooky train (eu no trem fantasma - isso foi depois de termos ido ao parque de diversões)
  • I woke up in the middle of the night (eu acordei no meio da noite - depois de eu ter dito que ela estava cansada porque acordou no meio da noite)
  • we going to the bucket swimming pool (nós indo para a piscina do balde - depois das férias, referindo-se a uma das piscinas infantis do resort em que ficamos hospedados)
  • me having an exam (eu fazendo exame - depois de um dia difícil em que a Laura teve que fazer exame de sangue)
  • when I went to the dentist... ( de quando eu fui ao dentista - após sua primeira visita ao dentista)
só para citar alguns exemplos!

Contar histórias é muito divertido!

Além disso, ela gosta de encenar as situações. Então, ao invés de pedir para contar a história sobre a praia ela começa "Let's pretend we are going to the airpoirt... " (Vamos fingir que estamos indo para o aeroporto...) e transforma a casa no cenário da "aventura": a cama ou o sofá viram as poltronas do avião. Fazemos todos os passos, como colocar o cinto, desembarcar, pegar o transporte para o hotel, nos prepararmos para ir para a praia... O mais curioso é que ela gosta também de trocar de papel. Assim, além de sugerir o cenário, ela diz: "You are Lolly, and I am mommy..." (Você é a Lolly e eu sou a mamãe...). Ela também faz o mesmo com episódios dos programas de TV que ela mais gosta. Um que ela tem encenado frequentemente (com participações especiais da mamãe, papai e babá, claro) é um em que as Meninas Superpoderosas deixam de usar filtro solar e pegam queimadura de sol (não sei se já foi exibido no Brasil - a Laurinha costuma ver no Youtube, o episódio se chama sun scream).

Adoro encenar (bom, pelo menos em casa!)


Como é característico desta fase, as histórias (e o "teatro") são repetidas incansavelmente. Mas nem sempre são as mesmas, pois a Laura vira e mexe interfere na nossa narração para lembrar ou inventar um detalhe!