quarta-feira, 22 de março de 2017

Wow, beautiful!

Ibbie com canetinhas e marcadores de quadro branco ao alcance dos dedinhos é um perigo! Além do quadro-branco, ela quer rabiscar a parede, o chão, a mamãe (ou quem estiver por perto) e a si mesma...

Na sequência a seguir, a supervisão foi do papai, que se encantou com a criatividade e deixou a coisa correr solta.

Enquanto se rabiscava dizia "Wow, beautiful!" ("Uau, lindo!") o tempo todo!

Fazendo arte :)

Ela até já entendeu a regra de não rabiscar a parede. Estou sempre por perto com um lencinho umedecido para limpar quando ela "escapa" do quadro e, algumas vezes, ela mesmo passa a mãozinha para limpar. Mas rabiscar a gente e a si mesma está acima de sua capacidade de se controlar... Ela fica super frustrada e, claro, dá birra. A solução, por enquanto é deixar os marcadores fora do seu alcance. Substituímos por papel e giz de cera...

E a aventura do bilinguismo continua...

 

Como comentei no post de um ano e meio, a Ibbie está na fase em que se destaca o desenvolvimento do vocabulário e o início da formação de frases. A maior parte em inglês, como já esperávamos a partir da nossa experiência em educação bilíngue com a Laura.

No vídeo a seguir, ela está "lendo" o livro "The Feelings book",  de Todd Parr, que era da Laura. Ele mostra vários humores, com cores marcantes e expressões faciais que ajudam a comunicá-los. Bem legal para esta fase em que estamos ajudando os pequenos a dar nome aos sentimentos, seus e dos demais.



Aqui também algo que eu havia comentado: quando vê letreiros, etiquetas ou similares, começa a cantar "The Alphabet song", mostrando alguma consciência do que são letras:










terça-feira, 14 de março de 2017

1 aninho... e meio :)


Do último post pra cá, muita coisa aconteceu... Ando há  meses com posts inacabados e ideias para outros, mas... Cadê o tempo? Com as meninas, claro! Passar a maior parte do tempo com elas é prioridade. Não tenho outro objetivo a não ser estar disponível pras pequenas o máximo que posso. Depois da volta ao trabalho (que aconteceu final de abril de 2016) este tempo já encurtou tanto...

Ibbie, com 1 ano e 1 mês, nos primeiros momentos da manhã,
despenteada e com seu biscoito de arroz.


Além da falta de tempo, há outros motivos para blogar menos. As novidades, que antes eram compartilhadas com uma frequência maior no blog, agora são compartilhadas mais amiúde pelas redes sociais. Amigos e primos no Face. Avós, tios, o círculo familiar mais próximo estão em contato diário com a gente pelo G+. Praticamente todos os dias publicamos uma foto, se não houver outras novidades pra contar.

Foi assim que os avós viram Isabella:
  • engatinhar (5 meses)
  • dar tchauzinho (7 meses), 
  • sorrir com os primeiros dentinhos (8 meses)
  • dizer a primeira palavra (9 meses)
  • viajar pra praia (10 meses)
  • bater palminha (10 meses)
  • dar os primeiros passinhos (11 meses)

Foto oficial do Face e do G+, 8 meses
Hoje, Isabella (Bebella ou Ibbie para os íntimos) vive pela casa xeretando. Agora que tem cada vez mais mobilidade, temos que estar com ela o tempo inteiro. Sempre tenta subir nos móveis e já consegue subir e descer de alguns sozinha. Adora bagunçar. Pega o cesto de brinquedos e derrama tudo no chão, toda satisfeita ao ver nossa cara de "espanto".

Adora vídeos de músicas infantis, principalmente se tem gestos, que ela tenta acompanhar. Já associou muitos destes gestos a nomes de ações, seres, e objetos que ela usa para se comunicar : toda vez que vê um ônibus, ela rola os bracinhos, por causa da música "wheels on the bus". Bate palmas com "If you're happy and you know it"; toca as pontas dos dedinhos umas nas outras quando vê a figura de uma aranha, por causa da música "Itsy bitsy spider", dentre outras.

O desenvolvimento da fala vai de vento em popa. No início ela falava o tempo inteiro numa língua que só ela entendia. E falava com entonação, então dava mesmo a impressão de que estava falando coisa com coisa. Agora está em uma fase de em que se destaca o crescimento do vocabulário.  Ela já chegou com o bilinguismo estabelecido aqui em casa, então está no mesmo caminho. A maioria das palavras é em inglês, o que já esperávamos, por nossa experiência com a Laura.

Vive nos mostrando objetos e fazendo "perguntas" (aponta com o dedinho e resmunga para dizermos o que é). Já reconhece vários objetos e entende vários comandos quando falamos com ela.

Já fala tantas coisas que fica até difícil listar.  Atualmente é capaz de repetir quase tudo que ouve, com limitações fonéticas naturais da idade, é claro. Já está começando a combinar palavras em frases como "Mommy back"  (querendo dizer, "Mommy is back!" - "Mamãe voltou!") quando chego em casa do trabalho ou "Baby crying...", quando ouve uma criança chorando.  Como ama coisas relacionadas a halloween (acho que é de família...) anda dizendo "happy halloween!" também, imitando o que ouve nos vídeos relacionados ao tema.

Como fizemos com a Laura, livros sempre são apresentados como brinquedos. Além de servir para ela identificar os objetos, eles rendem mil brincadeiras. Ouve histórias, olha as figuras e faz barulho das que reconhece, como gato, cachorro, carro, relógio. Puxa o dedo da gente e usa para apontar, para ler e dizer o nome da figura que ela quer, além de ela mesma dizer o nome das figuras também. Ás vezes lemos para ela acompanhando o texto com o dedo, coisa que ela às vezes imita: passa o dedinho e "lê" o livro na sua própria língua... Ah, sim, também gosta de jogar os livros da estante todos no chão, só pra vê-los cair (ou ver a nossa cara). Ela então aproveita e "lê" no chão ou (tenta) por os livros de volta no lugar.

Brincando com seus livros. Com 1 ano e (quase) 6 meses


Atualmente, com um ano e cinco meses, ela diz "oi" ou "hi"/"hello", pra tudo que encontra, acompanhado de tchauzinho. Também já brinca de faz de contas simples, como dar água ou comida pras bonecas, abraçar, beijar ou fazer dançar ou andar. 

Gosta de dançar e adora cantar! Tenta cantar tudo que ouve, mesmo músicas que nunca ouviu antes. Claro, só sai uma ou outra palavra  e ainda é difícil saber o que ela tá cantando quando não está acompanhando uma música específica, mas alguma coisa a gente já decifra 😄.

É fascinante também ver a formação de conceitos mais abstratos como letras, cores, números, formas. Ela vê muito este tipo de material nos livros, vídeos e músicas a que tem acesso. Quando vê um letreiro, por exemplo, ela começa a apontar para as letras e cantar a música do ABC, embora não leia as letras específicas.  Com as cores, um dia ela entendeu o que era"purple"  (roxo) e começou a apontar para tudo que via e chamar de "purple".  Atualmente ela já reconhece várias cores, embora nem sempre com precisão. Ela já tem uma noção de quantidade também. Quando vê uma sequencia de coisas do mesmo tipo (por exemplo, vários pássaros voando) ela começa a apontar e dizer "palavras" imitando como a gente faz quando contamos itens em voz alta. Recentemente começou a "recitar" os números com a gente quando contamos até 10 e já fala alguns direitinho.

Lolly e Ibbie brincando no berço :)
Laura e Isabella continuam se dando muito bem. Falo isso considerando que não há convivência sem conflitos. De vez em quando tem ciúme (de ambas as partes) ou disputa por algum brinquedo... coisas que não chegam a ser um problema no nosso dia a dia. Ultimamente tenho tentado passar mais tempo com a Laura, saindo sozinha com ela durante a semana, por exemplo. Mas ela não reclama muito de eu estar mais dedicada à Isabella, apesar de sentir falta. O Douglas está muito presente também, praticamente toma conta da rotina da Laura. Sem dividirmos as tarefas como fazemos hoje nossa rotina seria impossível! E isso porque temos duas ótimas babás que cuidam delas quando estamos no trabalho.
Bonequinha

No mais vamos seguindo o nosso caminho de criação com apego (attachment parenting), muito felizes com nossas escolhas. A Ibbie ainda mama, ainda durmo com ela... Nossas decisões sempre pautadas em responder as necessidades das meninas com respeito e amor por todos os envolvidos.

A cada dia com elas e com tudo que já li, a coisa mais importante que aprendi é que não existe criança difícil (embora existam dificuldades :). Existe uma sociedade e uma cultura pouco amigável às necessidades das crianças, que nos leva ter expectativas pouco razoáveis sobre o comportamento delas e sobre a dedicação necessária por parte dos pais. Também não vejo nada do que faço como sacrifício. Vejo como escolhas, como o que quero fazer e que vivo com prazer.





domingo, 5 de março de 2017

Monta - Desmonta - Monta...

A Isabella está com um ano e cinco meses e adora bloquinhos, principalmente do tipo lego. Fica super concentrada montando.

Até há poucos meses, ela somente desmontava. Empilhávamos blocos de empilhar e ela vinha correndo pra derrubar, morrendo de rir :-) E, no caso dos blocos de montar, vinha desmontando tudo! Mais recentemente ela tem tomado a iniciativa de empilhar e montar (e em seguida, desfazer tudo). Passa vários minutos encaixando e desencaixando.


Montando bloquinhos do tipo LEGO


Mas ainda não tem muitas habilidades e tenta às vezes encaixar torto e na força, ficando bem brava por não dar certo. Quando fica brava, ela agora está com mania de grunhir igual a um cachorrinho 😁. 

Tem também um brinquedo com umas figuras geométricas de encaixar em pinos que ela adorava. Por alguns meses foi o favorito de empilhar.

Encaixando figuras geométricas nos pinos


Depois descobriu os giz de cera em forma de cones. Encaixa um no outro e chama de sorvete ("i-keem"). Finge que lambe e faz o barulhinho 😆.

Criando "sorvetes"


Além dos bloquinhos, ela também tem mania de colocar e retirar as coisas de caixas. Tem várias coleções de livrinhos dela que vêm em caixinhas e ela retira todos e põe de volta, várias vezes, toda concentrada.

Esse comportamento, de concentração, também aparece em outras ocasiões. Por exemplo, ela tem uma caixinha de flashcards, herdados da Laura. Adora espalhar os cartões e depois empilhar de volta na caixa, um por um.

É muito bonitinho vê-la ganhando cada vez mais destreza ao fazer essas atividades. Perde a paciência quando tenta várias vezes e não consegue, mas tentamos ficar por perto para ajudar e acalmá-la. São oportunidades importantes de desenvolvimento e aprendizagem.