quinta-feira, 30 de abril de 2009

Cinco passos para um bebê feliz!

Numa das visitas à pediatra, conversamos sobre as dificuldades em fazer nossa filhinha dormir quando está agitada. Por exemplo, quando ela parece estar muito cansada, ao invés de cair no sono, ela fica nervosa e, se não fizermos algo logo, ela acaba chorando. E quanto mais chora, mais nervosa fica, num círculo vicioso que só termina quando ela está exausta.

A pediatra nos indicou o DVD The Happiest Baby On The Block, do Dr. Karp, que ensina algumas técnicas para lidar com o choro dos bebês nos primeiros meses. Há inclusive um site com o mesmo nome, em inglês, mas tem uma descrição em português da teoria desse médico aqui. Mas, em resumo, a teoria diz o seguinte:
  1. O cérebro humano é grande e complexo e precisa de muito tempo pra se desenvolver;
  2. Durante o desenvolvimento do cérebro, a cabeça do feto precisa crescer;
  3. Nove meses não são suficientes para o desenvolvimento básico do cérebro, mas a gestação não pode passar disso sob o risco de a cabeça não passar pela pelve da mãe;
  4. Diferentemente de outros mamíferos, o bebê humano é forçado a sair antes da hora e ainda é um feto nos primeiros 3 meses de vida.
  5. Nesses primeiros 3 meses, o bebê possui necessidades muito especiais e particulares, pois o cérebro ainda está muito imaturo. Por isso há tanto choro!

As necessidades do bebê até os 3 meses são bem intensas e, por isso, ocorre a famosa "cólica". Uma teoria atual sobre a cólica é que ela vem do choro e não o contrário. Se me lembro bem, acho que o bebê chora porque não teve alguma necessidade atendida e isso pode fazer com que engula ar e fique tenso, o que por sua vez pode provocar dores no aparelho digestivo imaturo do bebê e provocar mais choro...

A idéia, então, é fazer com que o bebê, nos primeiros meses de vida, sinta-se confortável, afinal foi assim que se sentiu durante a gestação e ainda não tem a capacidade de suportar o desconforto da vida fora do útero (que a Laurinha o diga nessa foto aí :-)

Daí surge a idéia de se usar algumas técnicas para tentar reproduzir algumas condições da vida intra-uterina com o objetivo de acalmar o bebê:

  1. Embrulhar o bebê numa manta (Swaddling)
  2. Colocar o bebê de lado ou ligeiramente de bruços (Side/Stomach position)
  3. Colocar ruído para o bebê ouvir ou fazer chiado perto do seu ouvido (Shushing)
  4. Balançar o bebê (Swinging)
  5. Satisfazer o reflexo de sucção do bebê (Sucking)
De acordo com o Dr. Karp, esseas técnicas (que ele chama de 5S: swaddling, side position, shushing, swinging, sucking) ativam o chamado "reflexo da calma". Devem ser utilizadas de forma incremental. Ou seja, tente a primeira. Se não funcionou, continue com a primeira e tente a segunda. Se não funcionou, continue com as duas e tente a terceira, etc.

A seguir vou detalhar mais essas técnicas, conforme explicadas pelo Dr. Karp:

  1. O "empacotamento":

  2. O bebê no útero estava sempre apertadinho, com movimentos limitados. Ele se sente seguro assim. Recomenda-se, então, embrulhá-lo em uma manta ou lençol para acalmá-lo. O segredo é restringir os movimentos dos braços!

    Quem tem ou teve um bebê que "tem o sono leve" talvez tenha percebido que um dos motivos é que o bebê "se acorda" quando faz um movimento súbito. Nossa filha, por exemplo, às vezes parece estar dormindo profundamente quando, de repente, tem um espasmo. Se ela está com os braços soltos, às vezes bate a mãozinha no próprio rosto! Aí se assusta e acorda!

    Em casa, às vezes usamos um cueiro para empacotá-la, mas nos dias mais quentes, usamos um lençol mesmo. No DVD é mostrada uma forma de empacotar o bebê que restringe bastante os movimentos. E não ache que ele vai gostar: quando estão chorando, eles costumam chorar mais alto ainda quando são empacotados! Mas isso é normal, pois já estão nervosos. Por isso o empacotamento é só o início. É preciso usar uma ou mais das outras técnicas para acalmar.

    Aqui tem um vídeo do Youtube em que uma moça mostra a técnica usada pelo Dr. Karp para embrulhar o bebê:



    Na verdade, a Junia não gosta de empacotar a Laura tando quanto eu. Eu sou mais prático e gostaria de empacotá-la sempre que está nervosa. Mas a Junia prefere tentar outras soluções primeiro. Mas, em geral, o empacotamento, aliado com as outras técnicas, funciona bem.

  3. "De lado"

  4. Após enrolar o bebê de modo que não consiga mover muito os bracinhos, ele provavelmente vai estar mais nervoso do que antes! É que aquele era só o primeiro passo para acalmá-lo. Ao colocar o bebê de lado, ele tende a se acalmar. Mas é difícil achar o ângulo certo :-)

    O Dr. Karp mostra, no DVD, como a técnica funciona. Você pega o bebê enrolado e se senta. Coloca o bebê deitado de lado, sobre o bracinho esquerdo dele, ao longo da sua perna esquerda (ou sobre o bracinho direito e ao longo sua perna direita). A cabeça do bebê precisa ficar sobre a sua mão e as perninhas dele debaixo do seu braço. Caso ele não se acalme, você precisa ir mudando o ângulo, tentando colocá-lo meio de bruços. Ao que parece, cada bebê tem um ângulo "certo" :-)

    Normalmente, a Laurinha não se acalma muito com essa segunda técnica. Mas já funcionou algumas vezes, sem precisar recorrer às outras técnicas. O Dr. Karp, no vídeo, faz parecer algo automático. Ele demonstra com alguns bebês, que param de chorar na hora!

    Mas se o bebê não se acalmar, acrescente a próxima técnica.

  5. O "chiado"

  6. Dentro do útero, o bebê ouvia muito barulho difuso e caótico, o chamado "ruído branco", e bem alto. Ou seja, só foi conhecer o silêncio ao sair do útero. O mais confortável para o bebê, nos primeiros meses, é ouvir esse tipo de ruído, como aquele chiado da TV fora de sintonia ou o barulho do secador de cabelo.

    Em casa, eu baixei deste site alguns ruídos em mp3. O que melhor funcionou com a Laurinha foi o que simula o aspirador de pó. Porém, o mp3 é muito curto e tem só cerca de 1 minuto. O que eu fiz foi usar um programa de edição de áudio para criar uma versão com 20 minutos. O negócio funcionou tão bem que começamos a colocar o ruído para ela dormir todos os dias! O legal é que abafa também outros sons.

    Aqui tem uma amostra do som que utilizamos:

    O problema é que, a cada 20 minutos, o som dava uma parada e, como estava alto, ao recomeçar dava certo impacto e perturbava o bebê. Então, comecei a aumentar o tempo até que cheguei numa versão de 6 horas. O problema ocorria quando esquecíamos de parar e recomeçar o som. Às vezes, às altas horas da noite, após uma mamada e quando estávamos fazendo o bebê dormir novamente, o som terminava e recomeçava. Resultado: ela ficava incomodada e muitas vezes acordava de novo.

    Cheguei então na fórmula ideal: criei uma versão com 12 horas ininterruptas e com "fade in" no início e "fade out" no final. Ou seja, não precisamos mais parar o som quando lembramos. Se o som terminar, ele vai diminuindo até terminar e, ao recomeçar, recomeça baixinho e vai aumentando. Essa transição é bem mais suave do que um silêncio abrupto e depois um som alto.

    Ah, sim, não mencionei que compramos um aparelho de som interessante para isso. Ele lê cartão de memória e pen drives USB. E é um porta retratos digital! Compramos alguns pen-drives e colocamos músicas para diferentes ocasiões em cada um: para o banho, passeio, canções de ninar, músicas infantis e o chiado.

    Quem precisar e quiser mais informações sobre como fazer a edição do mp3 eu posso fornecer. Não tenho como postar o mp3 que gerei, pois trata-se de um arquivo de mais de 100 megabytes!

    Bom, por fim, o Dr. Karp diz que, com o bebê embrulhado e sobre a de lado, deve-se fazer um som de chiado bem alto e há uns 10cm do ouvidinho dele. Com a Laurinha, isso funciona razoavelmente bem! Mas muitas vezes é preciso acrescentar a próxima técnica.

  7. Balancinho


  8. O bebê costumava ser balançado constantemente dentro do útero. Como flutuava no líquido, os movimentos da mãe faziam com que ele fosse balançado lá dentro. E talvez seja por isso que eles gostam tanto de ser embalados.

    Segundo o Dr. Karp, a idéia é balançar o bebê de modo que a cabeça se mova livremente, acompanhando o movimento do corpo. Dessa forma, para aplicar essa técnica, com o bebê embrulhado e sobre sua perna e ouvindo o chiado, é preciso balançar a perna em movimentos curtos e rápidos. A cabeça do bebê deve estar sobre a sua mão aberta, de modo a poder se mover livremente de um lado para o outro, acompanhando o movimento do corpo.

    Nós costumamos aplicar essa técnica de forma diferente, mas que funciona muito bem: seguramos o bebê com a mão livre e o balançamos rapidamente, mas com movimentos bem curtinhos. O que importa é que a cabeça dele fique se mexendo livremente, de um lado para o outro. Claro, os movimentos são curtos e rápidos, mas delicados!

    Geralmente a Laurinha se acalma nesse estágio: ela para de chorar e fica com o olhar parado, como se estivesse prestando atenção em alguma coisa, e vai fechando os olhinhos até cochilar. Mas, algumas vezes, é necessário acrescentar a próxima e última técnica.

    O balanço também funciona para acalmar o bebê para dormir, não necessariamente com ele embrulhadinho. Compramos uma cadeirinha de balanço para facilitar o trabalho de balançar a Laurinha e funcionou muito bem. É uma cadeirinha da Fisher-Price feita especialmente para meninas. Ela tem uma estrutura que facilita o balançar e ainda tem pilhas para ficar vibrando. Ou seja, ela não balança o bebê sozinha, mas vibra para tranquilizar o bebê. Mas é super leve para balançar: só de encostar o dedo ela já vai para cima e para baixo numa grande amplitude. Costumamos usá-la para fazer a Laurinha dormir durante o dia: colocamos o bebê de lado na cadeira, com chupeta e uma fraldinha encostada no rostinho dela para dar mais conforto. Essa é uma das horas em que ela pega a chupeta fácil, se estiver bem cansadinha. Aí, balançamos por alguns minutos e ela dorme (não por muito tempo, como a Junia explicou neste post :-)

  9. Sucção


  10. Quando todas as técnicas anteriores, aplicadas simultaneamente, não conseguirem acalmar o bebê após poucos minutos, é preciso recorrer à última: a chupeta. Ou seja, com o bebê embrulhado, de lado, ouvindo chiado e sendo balançado, dê-lhe a chupeta.

    Com a Laurinha, isso funciona quase 100% das vezes. Ela rapidamente se acalma e pega no sono. Depois, é só transferi-la pro berço. É engraçado como é diferente: normalmente ela tem dificuldade de pegar a chupeta, mas pega com facilidade quando estamos fazendo os 5S.



Só me lembro de duas ocasiões (de dezenas) em que os 5S não funcionaram com a Laurinha.

Em uma delas, usamos a técnica com o objetivo errado: estávamos desesperados para dormir e a Laurinha estava acordada, mas não estava nervosa. Como, em geral, ela dorme rápido após o 5S, achamos que surtiria o mesmo efeito. Mas ela estava calma e continuou calma, mas não queria saber de dormir!

Na segunda, ela estava muito nervosa e chorando já havia algum tempo. E tanto eu quanto a Junia também estávamos nervosos, pois já era de madrugada. É que tentamos, primeiro, usar outras técnicas para acalmá-la, pois a Junia não gosta tanto do 5S quanto eu. Só que nada estava funcionando. Quando tentamos aplicar o 5S, já estávamos nervosos e o clima não estava bom :-\ O que ocorreu foi que a Laurinha chorou por tanto tempo que acabou dormindo, exausta!

Ou seja, pela nossa experiência, os pais devem estar calmos quando forem aplicar os 5S. Devem passar tranquilidade para o bebê, senão é difícil conseguir que se acalme!

Aqui tem uma cena que colocaram no Youtube com o próprio Dr. Karp fazendo a técnica completa dos 5S:



E aqui outro exemplo do Youtube, mostrando como funciona rápido:

sexta-feira, 24 de abril de 2009

The Mamas and The Panic

O nervosismo da Laurinha enquanto mama tem voltado nos últimos dias. Ela começa a mamar e, após uns 10 minutos, começa a ficar tão nervosa que chega a empurrar a mama com as mãozinhas cerradas! Parece um bichinho querendo fazer sair mais leite da mãe. Talvez por essa analogia a mamãe, Junia, começou a desconfiar que seu leite estivesse diminuindo e que talvez a Laurinha estivesse recebendo menos alimento do que precisava.

Começamos então a adotar a prática, não recomendável, de trocá-la de mama quando ficasse muito nervosa e se recusasse a continuar na mesma mama. Então, após alguns minutos, ela ficava novamente nervosa e trocávamos de volta para a primeira, até que desse um tempo razoável de mamada ou que ela não quisesse mais de jeito nenhum.

O problema persistiu por vários dias e a mamãe foi ficando cada vez mais tensa com a situação, o que contaminou o papai e a babá. Todo mundo começou a acreditar que talvez a Laurinha, nesses episódios, estivesse até passando fome, tadinha! Chegamos a levá-la ao hospital três vezes em uma semana, uma delas ao pediatra de plantão e as outras duas ao banco de leite.

No banco de leite, da primeira vez, concordaram que o problema poderia ser de redução de fluxo e sugeriram pedir ao pediatra um complemento. Pra piorar a situação, ao pesar a Laurinha no hospital, a balança estava descalibrada em relação à que temos em casa e mostrou que a Laurinha estava ganhando muito menos peso do que o esperado! AHHHHHHHHHHHHHHHH! (pânico)

Imediatamente, a mamãe entrou em contado com a pediatra da Laurinha para orientação e, tendo em vista os últimos dados, a pediatra recomendou o NAN Soy na mamadeira. Compramos uma penca de mamadeiras com válvula no bico e começamos a tentar dar a ela o complemento quando ficava nervosa ao mamar. Mas nem sempre ela aceita o complemento e chega mesmo a não sugar a mamadeira e a ficar com a boca cheira de leite, chorando, como se estivesse detestando o gosto! Particularmente eu não gosto da idéia de estar enfiando leite goela abaixo da menina e concluo que se ela não quer, é porque não está com fome. Mas a mamãe fica preocupada, achando que está com fome mas não consegue mamar!

Os nervos da mamãe estavam à flor da pele com a situação. Ela fazia compressas quentes nas mamas e tomava o tal "Chazinho da Mamãe". Após aconselhar-se com uma médica e garantir que era seguro, passou a tomar Motilium (aquele remédio para melhorar o trânsito intestinal, mas que tem o efeito colateral de aumentar o volume do leite) e a pingar no nariz um remédio a base de ocitocina para ajudar a descer o leite. Tudo isso parece ter funcionado no que se refere ao volume do leite, mas a Laurinha continuava agindo como se não fosse o suficiente...

Bem, sabendo que nossa filha é um bebê exigente, eu, o papai, andava desconfiado desse comportamento. Será que o problema não era outro? Já sabíamos que ela é muito reativa quando as coisas não estão do jeito que ela gosta. À primeira vista, oproblema parecia ser que a mama não estava do jeito que ela gosta, mas será que, necessariamente, tem a ver com a produção de leite?

Podia ser, por exemplo, que estivesse sentindo alguma dor ao mamar. Chegamos a fazer um exame ecográfico para verificar se ela tem problema de dor devido a refluxo. A médica, ótima por sinal, nos mostrou que não tinha nada disso, que a Laurinha está ótima e que essas coisas estão na cabeça dos pais. Temos é que ter paciência e tentar suprir as necessidades dela. E que parte da teoria do papai deveria estar certa. A mamãe chegou a insistir com a médica de que achava que seu leite estava pouco para o bebê. A médica simplesmente pressionou o bico de uma das mamas e o leite esguichou até o outro lado do consultório! Não precisa dizer mais nada, né?

Resumindo, embora a mamãe não esteja plenamente convencida de que o problema não é seu leite, observando o comportamento da Laurinha chegamos a um certo consenso quanto aos limites do problema:

- Algumas vezes ela pode querer sugar a mama sem que saia leite. Isso porque nossa filha sempre teve muita necessidade de aconchego e de sucção. Porém, não gosta de chupeta (a não ser em situações específicas), mas adora o peito da mãe.

- Talvez ela goste mais do leite inicial. Grosso modo, o leite materno desce em duas fases durante a mamada: o primeiro leite é bem ralo, rico em lactose e serve mais para matar a sede. O segundo é mais grosso, rico em gordura e serve mais para satisfazer a fome. Durante uma mamada, leva, em média, uns 10 minutos para que termine o primeiro leite e comece o segundo. Por coincidência, esse é o tempo que a Laurinha leva para começar a reclamar.

- Talvez ela sinta algum desconforto ao mamar. De fato, muitas vezes ela solta "puns" enquanto mama e não é raro que ela comece a reclamar na mama logo após um desses "puns". É engraçado como a mamada estimula o intestino dos bebês. É o reflexo gastro-cólico.

Em resumo, o problema não são as mamas, mas sim que nossa pequenininha gosta das coisas do jeito dela!

Visita das Vovós


Vovó Letícia (minha mãe) e vovó Glória (mãe da Junia) vieram visitar a Laurinha esta semana. Na verdade, a vovó Glória já a conhecia, mas foi o primeiro encontro com a vovó Letícia.

Claro, foi uma babação só, ainda mais que a Laurinha já está dando sorrisinhos e prestando atenção nas brincadeiras!

O único problema das visitas é que a Laurinha estranhou um pouco a movimentação na casa. Ficou chatinha alguns dias, mais chorona que de costume. Não que tenha estranhado as vovós: ela ia tranquilamente para o colo de qualquer uma das duas. Mas depois de um tempo, ficava agitada. Achamos que foi excesso de estimulação :-)

A rotina era mais ou menos assim: ela ia para o colo de uma das vovós e ficava entretida por uns 20 minutos. Começava a mostrar inquietação e tinha que ser entretida de forma mais intensiva para se manter calma. Até que começava a chorar mesmo! Aí, mamãe ou papai entrava em ação: pegava no colo e fazia dormir.

Quero só ver se ela vai querer saber de dormir quando, maiorzinha, perceber como os avós gostam de mimar os netinhos :-)

terça-feira, 14 de abril de 2009

Meia hora.


Meia hora é quanto costumam durar as sonecas da Laurinha durante o dia. De vez em quando ela tira uma mais prolongada. Pois não é que ela escolheu tirar uma destas bem no horário das visitas? Acho que queria dar um tempinho pra mamãe conversar com as amigas (e como eu estava precisando)!

A visita aconteceu no último dia 08/04, mas quando o post depende da mamãe... no mínimo sai atrasado.

A Gisele já conhecia a Laurinha da maternidade, mas a Gabi e Juju ainda não a tinham visto pessoalmente. Tiveram que se contetar com uma espiadela pela porta do quarto, pois Laurinha não quis saber de acordar. Acho que ela quer que as meninas voltem!

E tia Gisele não demorou a visitar novamente. Foi uma visita rápida, mas o suficiente para dar um colinho para Laurinha.

Em tempo: Laurinha e mamãe agradecem todos os mimos e presentes recebidos (que ficam para um outro post...)!

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Peso após um mês e meio

Esta semana pesamos a Laurinha novamente. Já tínhamos uma idéia de que ela havia engordado, pois parece cada vez mais pesadinha. Mas estávamos um pouco preocupados com o fato de que às vezes, apesar de ter passado algumas horas desde a última mamada, ela acaba mamando somente uns 10 minutos e já começa a ficar inquieta e larga o peito.

Na verdade, esse comportamento de inquietação já vem de várias semanas. Ela fica nervosa e reclama, como se o fluxo de leite não estivesse bom. Só que, quando ela retira a boca da mama, chega a esguichar leite!

Como ficamos meio preocupados com a possibilidade de ela não estar mamando o suficiente por causa disso, acabamos comprando uma balança pediátrica. Não é um artigo muito barato, mas sabíamos que seria de grande utilidade, principalmente porque não precisaríamos sair de casa e levar nossa filha ao pediatra só para pesar, como acontece com freqüência. Para quem prefere gastar um pouco a ficar zanzando com o bebê por aí e ainda ter que esperar na fila do consultório, o site da LF Equipamentos foi onde encontramos a balança mais barata, além de ser muito boa.



Bom, finalmente, o peso: 4.405g! Ou seja, ela engordou quase 50g por dia, na última semana, o que é excelente e nos deixa despreocupados quanto a ela não querer mamar de vez enquando. Provavelmente ela está ficando mais eficiente e mamando mais em menos tempo. Vamos ver como vai evoluir o peso até a próxima semana...

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Começando a curtir a vida!

Com um mês e meio de vida, nossa Laurinha já não parece mais aquele bichinho do início que só pensa em mamar, dormir e chorar! Ela já presta atenção no ambiente ao seu redor e percebe as pessoas e os objetos.

Ela adora que a gente passeie com ela no ombro pela casa, de modo a ficar com a cabeça livre para olhar tudo o que se passa atrás da gente. Já consegue ficar com o pescoço durinho e não é mais preciso ficar escorando a cabeça dela nesse caso. Mas ela não gosta, por exemplo, quando andamos com ela pelo corredor da nossa casa com as luzes apagadas: arregala os olhos e fica meio nervosa!

Andar com ela no ombro também é uma boa técnica para acalmá-la quando está chorando muito: ela rapidamente começa a prestar atenção na "paisagem" da casa e para de chorar!

Além de conseguir controlar melhor a cabeça, a danadinha já não fica mais de bruços quando a colocamos! Isso mesmo, ela rapidamente se apóia nos cotovelos e dá um jeito de cair de lado. Achamos incrível da primeira vez que fez isso, visto que está tão novinha :-)

Também já tem curtido bem mais os banhos, como já disse em outro post e, em geral, gosta de andar de carrinho pela quadra. Costumamos passear com ela todos os dias, entre 9h e 10h da manhã. Bem, na verdade quem passeia durante a semana é a mamãe com a babá. O papai só vai aos sábados, domingos e feriados, pois já voltou a trabalhar!

O passeio dura entre meia e uma hora e grande parte ela faz de olhos abertos. O resto do tempo ela passa dormindo, acalentada pelo balanço do carrinho.

Na parte em que ela fica acordada, ela costuma olhar um pouco para a paisagem e para o céu. Também fica movimentando as mãozinhas, abrindo e fechando enquanto as observa, e fica fazendo movimentos com a boquinha.

Ela também fica fazendo umas bolhinhas de saliva, como se estivesse brincando. Ainda faz muito poucos sonzinhos com a boca, soltando uns "ah" ou "oh" de vez enquando. Mas já dá uns sorrizinhos, como este capturado na foto ao lado!

Às vezes, quando conversamos com ela, fica vidrada e chega a abrir a boca como se fosse emitir algum som, mas não sai nada!

Quando ela acorda de madrugada para mamar, temos uma rotina com ela de evitar ao máximo a estimulação, para que possa voltar a dormir logo. Mas a danadinha agora deu pra ficar tentando nos seduzir com seu olhar: ela fica olhando para a mamãe enquanto mama e fica soltando o peito, fazendo uma carinha de "quero brincar"! A mesma coisa no trocador: faz umas carinhas tão lindinhas olhando pra nós! Só que não podemos retribuir e evitamos até olhar muito nos olhos dela para não estimulá-la. Mesmo assim já tá difícil fazer a danadinha dormir depois da mamada da madrugada!

Mas de dia, é só alegria: brincamos bastante com ela e ela parece gostar muito!

terça-feira, 7 de abril de 2009

Babá

Contratamos nossa babá mesmo antes de a Laurinha nascer, lá pelo oitavo mês. Mas nossa busca começou uns dois meses antes disso...

No início, tentamos utilizar uma agência de recrutamento para encontrar uma babá que tivesse o perfil mais adequado para nós. Descobrimos a Kanguruh, que pareceu ser uma boa agência. Tínhamos a esperança de que acharíamos alguém que satisfizesse nossas expectativas em poucas semanas.

Traçamos o perfil e decidimos, num primeiro momento, que queríamos alguém para dormir no trabalho. Entrevistamos várias candidatas, mas percebemos que seria mais difícil do que imaginávamos. Ora a candidata não tinha o mínimo de qualificações, ora não tinha disponibilidade para dormir, ora tinha filhos pequenos, etc... Decidimos então rever o perfil e procurar por babás só para o período diurno, mas que tivessem possibilidade de dormir no trabalho de vez em quando.

Mesmo com a mudança de perfil, estava difícil achar uma boa candidata. A Kanguruh também não estava filtrando muito bem as pessoas antes de nos apresentar para entrevistar. Começamos a pedir que nos enviassem antes o currículo para evitar que nos deslocássemos até a agência para fazer uma entrevista que não daria em nada. Mesmo assim, não estava resolvendo. A Kanguruh tem uma proposta muito boa como agência de babás, mas para nossas exigências estava demorando muito a nos dar um resultado.

Começamos a entrevistar algumas pessoas fora da agência, indicadas por amigos. O problema é que alguns perfis que servem para babás de seus amigos podem não servir para você!

Começamos a achar que estávamos sendo muito exigentes até que uns bons amigos nos indicaram nossa atual babá, a Adjane. Apesar da escolaridade ser mais baixa do que buscávamos inicialmente, ela se adequa a todos os outros requisitos e mesmo os supera. E é daquelas que não precisa ser ensinada pra agir do jeito que você gostaria: ela observa tudo o que fazemos e faz igual ou melhor. Além do que, ela adora crianças e a Laurinha se dá muito bem com ela!

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Visita do Titio Mário

O Mário, meu chefe no trabalho, e sua esposa Naira, vieram visitar a Laurinha no domingo, dia 6 de abril.

Quando chegaram, havíamos acabado de trocar a Laurinha (que ultimamente tem sujado a fralda com muita intensidade!) e aproveitamos para colocar um lacinho no cabelo também. Afinal, uma mocinha deve estar sempre enfeitadinha para uma eventual foto.

O Mário e a Naira são pais de três moças e, dessa forma, têm bastante experiência no assunto. Tanto que, assim que a Laurinha começou a chorar, já perceberam que a visita não poderia durar muito mais :-)

Ah, sim, como não poderia deixar de ser, trouxeram o presente mais útil para um bebê dessa idade: fraldas! Obrigado, titios!

domingo, 5 de abril de 2009

Aniversário do Augusto

No sábado, dia 4 de abril, levamos a Laurinha até a casa dos nossos amigos Eder e Maria Abadia para um almoço pelo aniversário do Augusto, o filhinho deles, que fazia 4 anos nesse mesmo dia. Somos amigos de vários anos, pois tanto eu como a Junia estudamos com o Eder na faculdade. Além disso, constumávamos visitá-los quando morávamos em São Paulo e eles em Indaiatuba e mais tarde Holambra.

Na verdade, foi a segunda vez que levamos a Laurinha até lá. Da primeira vez, há uns 15 dias atrás, ela mais chorou, mamou e dormiu do que interagiu com as pessoas. Já dessa vez foi diferente, pois ela já consegue ficar um bom tempo prestando atenção nas pessoas e objetos, ensaia sorrisos e parece gostar de algumas brincadeiras.

A titia Maria Abadia ficou encantada com nossa gatinha e até brincou que iria querer outro bebê (te cuida, Eder! :-) E a Laurinha também parece ter gostado muito da titia, pois se comportou muito bem no colo dela e respondia às suas brincadeiras, dava sorrisos e tudo! O Augusto também parece ter gostado de sua nova amiguinha, mas talvez isso mude em breve, quando ela começar a querer levar os brinquedos dele pra casa :-)

No geral, ela se comportou bem, embora tenha chorado quando tentamos passear com ela de carrinho na quadra. Mas fora isso, não teve muito choro, exceto quando fomos tirar uma foto dos anfitriões com ela: na primeira, até que rolou. Mas na segunda, parece ter se assustado! Como ela sempre ficou muito à vontade com a Maria, só resta a hipótese de ter se assustado com o Eder :-D

Também é bom mencionar que os tios Eder e Maria Abadia já deram alguns presentinhos para a Laurinha, como mostra a foto ao lado. O primeiro, um elefantinho com texturas diferentes e "crocantes", foi dado antes mesmo dela nascer. Também deram para ela uma pulseirinha gravada e, olhem só, um biquini muito lindinho! Esses titios mimam mesmo!