A super vilã Princess (não sei se a chamam de Princesa em português, mas vamos dizer que sim. É um dos vilões que costumam aparecer nos episódios das Meninas Superpoderosas) tinha criado uma máquina que transformou Townsville em uma "electric city", algo como uma "cidade eletrificada" na qual todos estariam presos. Então as Meninas Superpoderosas vieram e acabaram com os planos da vilã: lutaram contra Princesa e desligaram a máquina.
A história é bem simples, a velha luta entre o bem e o mal. O que nos impressionou foram os detalhes. De forma geral, a gente nota o esforço da Laura para comunicar emoções e movimento na maioria dos desenhos que faz. E muitos contam uma historinha. Mas este foi o primeiro com "cenas" distintas. Dá pra clicar nas imagens para ver com mais detalhes.
Cena 1: A vilã feliz com seu plano malévolo... |
As Meninas aparecem menores, em segundo plano, com cara de que estão prontas pra luta. Docinho, com fama de ser a mais "durona", é quem sempre aparece com um semblante mais agressivo. O movimento aparece na posição do corpo e dos membros das meninas, além das linhas indicando a trajetória do vôo. Não sei se os planos distintos em que os personagens aparecem foi "intencional", mas foi algo que chamou minha atenção.
Cenas 2 e 3: as Meninas Superpoderosas salvam o dia! |
Na primeira parte, Princesa parece surpresa e assustada, como dá pra ver pelo olhar, a boca aberta e posição das mãos . As meninas lutam com cara de determinadas e corpos cheios de movimentos de quem dá golpes.
Na parte final, Princesa aparece caída, membros largados, com o típico "X" nos olhos. Mas os óculos não quebraram rs rs...
A máquina, no pé da página, aparece ligada no primeiro desenho e aqui aparece desligada e quebrada.
Como já dissemos, a Laura desenha com muita frequência e continua nos surpreendendo com detalhes que nos parecem sofisticados para uma criança de 5 anos.
Falando do conteúdo, vemos com reserva a admiração da Laura pelas Meninas, como já comentamos. Aproveitei para questionar brevemente com ela a solução violenta para o conflito, mas para a Laura a violência é justificável quando se trata de algo "evil" ("do mal") como diz ela... mas só na fantasia. Na vida real, a Laura sempre resolve conflitos de maneira pacífica.
De qualquer forma, é um pensamento comum até pra gente grande, próprio da nossa cultura. Ainda temos muito tempo para evoluir este modelo mental ;-)
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