No meu primeiro dia das mães, não me sentia parte do "clube". Laurinha não tinha completado três meses e eu ainda estava me ajustando às exigências da maternidade. Ou ao que na época eu considerava exigências. O que eu vislumbrava era um futuro que me imporia um grau de renúncia para o qual eu não me sentia preparada. E olha que nunca tive uma visão romântica da maternidade. Mas esta é uma daquelas situações para a qual a empatia nem sequer nos aproxima da dimensão da mudança. Ou seja, por mais que eu achasse ou compreendesse que ter um filho representaria uma mudança de paradigma nas nossas vidas, sentir isso é outra história.
Quem me viu, quem me vê... De um começo em que me sentia atropelada pelas mudanças para um presente em que vivo intensamente o papel de mãe! Acho que é só uma fase e que é natural que tudo mais pareça em segundo plano para mim agora. Creio que no futuro vá começar a sentir falta dos outros papéis (mulher, esposa, profissional...) e as coisas se equilibrem, mas, hoje, eles tem pouquinho espaço! O meu maior prazer é dedicar meu tempo e energia para a Laurinha. Hoje ela completa 5 meses! Parabéns fofinha :-)
Já começo a me inquietar com a idéia de que setembro, quando volto ao trabalho, está tão perto. Sinceramente, se pudesse, não voltaria a trabalhar ou adiaria bem mais a volta. Outro dia tomei chá de cadeira numa consulta médica, o que me obrigou a ficar algumas horas longe da Laurinha. Já deu pra perceber que vai ser duro... é bom eu ir me preparando. Cheguei em casa morrendo de saudades dela. Eu a chamei pelo nome e ela me deu aquele sorrizão... foi muito emocionante! Quem precisa de mais alguma coisa neste mundo?
sexta-feira, 17 de julho de 2009
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