quinta-feira, 25 de junho de 2009

Do que mais gosto...até aqui :-)

Já mostramos em outro post que a Laurinha gosta muito de ficar em pé e mesmo de dar uns passinhos pela casa. Já consultamos o pediatra e ele disse que, se ela gosta, não faz mal, pois ela faz porque tem competência para isso. Se estivesse forçando ela ficaria cansada, ou seja, é só respeitá-la. O problema é que a danadinha adora ficar andando, para a infelicidade das nossas colunas... Mas é muito engraçadinho!

Recentemente ela também tem demonstrado que gosta muito de música (ou de dança, ou dos dois). Quando está assistindo um de seus DVDs ou o Discovery Kids e aparece alguma performance musical, ela fica prestando atenção, super interessada. O pediatra disse que não tem problema ela ver TV. Embora não tenha maturidade para acompanhar o conteúdo dos programas, não faz mal ela olhar o que lhe despertar interesse.

Juntando as duas coisas, no vídeo a seguir, gravado no início de junho, primeiro, ela dá uns passinhos e, depois, vai curtir "Twinkle twinkle little star" em sua caixinha de música (enquanto tenta "mordê-la"). Ela fica doidinha, como se quisesse engoli-la! A caixinha sai toda babada, claro :-)



E por falar em DVDs e TV, o que ela mais gosta de assistir, nesta ordem, é o Jack e o Show de Música (Jack's Big Music Show), Os Backyardigans e os DVDs do Bebê Mais.

Descobrimos por acaso que ela gosta do Jack e o Show de Música. Estávamos vendo Discovery Kids e, de repente, passou a propaganda. Na hora, ela estava entretida com outra coisa, mas virou para a TV e ficou vidrada! Para quem não conhece, trata-se de um show de bonecos, em que o Jack é um sujeito que parece um tipo de cachorrinho, ou algo assim (mas não pode ser, pois ele próprio tem um cão de estimação!). Ele tem um barracãozinho no seu quintal (estilo casa-da-árvore, só que no chão), onde passa o tempo fazendo música com seu cãozinho Mel e sua amiga Mary. Jack toca guitarra, Mel toca bateria e a Mary uma sanfoninha. Baixei os episódios para a Laurinha e são o máximo! Viramos fãs tanto quanto ela, pois é muito divertido, com situações muito lúdicas e muito estímulo visual, além do quê a música é excelente!

Este vídeo do Youtube mostra um trecho de um episódio em que o cão Mel se empolga na bateria, um dos tambores sobe e atinge sua cabeça. Depois disso, ele passa a achar que é um gato. Então o Schwartzman Quartet (quatro bichinhos cantores) entra cantando a nova música do Mel. A Laurinha adora essa parte!!!



Já os Backyardigans acho que todo mundo conhece. Inclusive compramos pra ela uma bonequinha de pelúcia da Tasha, que parece ser sua preferida (talvez pela cor amarela). A boneca fica ao lado dela no berço e ela adora morder seu focinho :-)

Tanto o Jack quanto os Backyardigans temos baixado pra ela da internet em inglês, pois é muito difícil achar em português. De qualquer forma, não é má idéia, pois pretendemos dar uma educação bilingue pra ela. Já no Discovery Kids, colocamos em português, mas é difícil bater os horários.

Dos DVDs do Bebê Mais ela gosta tembém, mas enjoa rápido. Precisamos ficar o tempo todo pulando, cantando e "explicando" o que está acontecendo pra ela ficar concentrada.

Outras coisas de que ela gosta: brincar de "savez-vous planter les choux", que é uma musiquinha em francês em que a gente vai pegando nas partes do corpo dela enquanto canta (ela morre de rir); ficar de bruços em cima da cama ou do tapetinho das princesas da Disney, batendo os pezinhos; chupar o dedinho (isso mesmo, ela nunca gostou muito de chupeta e agora descobriu que tem polegar, pra desespero da mamãe!); ficar de pé segurando o arco de atividades da cadeirinha enquanto o morde :-); ah, sim, claro, também gosta muito de tomar banho e de mamar!

sábado, 20 de junho de 2009

4 meses depois


Quem me conhece sabe como planejamento, organização e disciplina me atraem. Assim, métodos para cuidar de bebês que propõem rotinas estruturadas como o da Tracy Hogg, têm um forte apelo para mim. Durante a gravidez li os livros dela e estava só esperando a Laurinha chegar para começar a aplicar a rotina. Para mim parecia muito lógico e factível.

Mas a Laurinha veio para ampliar meus horizontes. E mostrar que não existem métodos mágicos que funcionam para todo e qualquer bebê, sem exceção. O da Tracy Hogg, por exemplo, baseia-se numa sequência: comer, brincar, dormir, com janelas de tempo para cada uma destas atividades. Bem, a Laurinha não tem uma janela de sono regular durante o dia. Já usamos "todas" as técnicas para fornecer as condições ideais para que ela durma de maneira mais previsível, mas suas sonecas diurnas podem durar de 15 min a 2 horas. Assim, embora eu procure aproveitar algumas coisas da rotina proposta pela Tracy (como intervalo entre mamadas), tenho que ser bem mais flexível do que o método permite.

Além disso, a convivência com meu bebezinho me fez questionar algumas coisas condenadas pelos métodos mais famosos hoje em dia, e que me pareciam perfeitamente naturais, como dar colo e embalar o bebê para dormir. Isto me fez encontrar propostas como as de Elizabeth Pantley e Dr. Sears e outras referências do grupo Soluções sem choro que ofercem maneiras de educar que não excluem colo, embalar e outras formas carinhosas de lidar com o bebê. Embora eu não goste de práticas como a da cama compartilhada (o bebê dormindo com os pais) eu me sinto confortável com maneiras de cuidar do bebê baseadas em aconchego.

No início, acho que ainda sob a influência da depressão pós-parto, eu ficava desesperada e me sentindo incompetente por não ver a rotina proposta pela Tracy Hogg funcionar completamente, por mais que nós insistíssemos. Eu, o Douglas e a babá sempre agimos de forma consistente, mas a Laurinha não se encaixou. Com o tempo e experiência, percebi que, para respeitar a Laurinha, educá-la, eu tinha que ser sensível ao que funcionava para ela, não necessariamente ao que era mais conveniente para nossa rotina de adultos. Além disso, só consegui começar a estabelecer rotinas depois que a Laurinha ganhou alguma maturidade. No primeiro mês foi impossível e eu nem percebia que era exigir demais de mim e dela.

Claro que hoje não vivemos mais em tribos ou comunidades primitivas, mas o que a natureza preparou para o bebê foi uma mãe e um peito sempre disponíveis, além de o cuidado com o bebê ser compartilhado entre mãe e outras mulheres do núcleo familiar. Este raciocínio me convenceu de duas coisas: primeiro que não é natural a mãe ficar presa num apartamento sozinha com o bebê e sobrecarregada com seus cuidados, mães precisam de apoio. Conto com a ajuda do Douglas e da babá e isto tem sido fundamental para ter uma relação equilibrada e dar o melhor de mim para a Laurinha. Segundo, para a amamentação, a livre demanda é o ideal, pelo menos no início; embora não aconteça sempre, a tendência é que o bebê encontre um ritmo à medida que cresce. E mais, o peito não serve só para mamar: é para chupetar e consolar, sim (como pregam as amigas do parto em Mitos falsos sobre aleitamento materno).

Não consegui me adaptar à livre demanda para a amamenteção, embora tenha praticado por um tempo, talvez por não estar muito bem emocionalmente, na época. O meio termo foi estabelecer uma rotina de 2 horas para a Laurinha. Hoje ela está em uma rotina de 3 horas de intervalo entre mamadas. Ela é embalada (muitas vezes com a chupeta) para dormir e dorme de vários jeitos durante o dia: no colo, no peito, na cadeirinha, no passeio de carrinho, vendo seu DVD predileto... Já à noite temos um ritual do sono mais estabelecido, que também envolve embalar. E a Laurinha dorme de 8 a 10 horas por noite!

O que quero deixar de mensagem para mães de primeira viagem como eu: ter uma rotina estruturada é importante, mas questione sempre se a proposta está realmente oferecendo o que é melhor para o seu bebê ou se a rotina proposta oferece o mais conveniente para os pais e não para a criança. Não existe método certo ou errado. Para todo método existem argumentos contra e a favor, é uma questão de escolha. Na minha opinião, existem técnicas que funcionam considerando o jeito de ser do seu bebê e das pessoas envolvidas na educação do bebê. Seja flexível e não ache sempre que se um método não funciona é porque você não está fazendo direito: o método pode simplesmente não ser o mais adequado para a sua família. Não existe bala de prata, a gente tem que experimentar algumas coisas até descobrir o que dá certo.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Já como frutinhas e legumes!!!

Desde o início de junho, a Laurinha já começou a comer frutinhas e legumes

É uma longa estória até explicar por que ela, aos 3 meses e meio, já começou a ingerir alimentos sólidos. Afinal, a recomendação geral é a de que os bebês tomem exclusivamente leite materno pelo menos até os seis meses.




Tudo começou com algumas dificuldades que temos tido com a Laurinha desde o primeiro mês. Ela fica bem a maior parte do tempo, mas de repente começa a ficar irritada, como se algo a incomodasse. Chegamos a fazer exame de refluxo, mas o diagnóstico foi que, apesar de ela ter um pouco dessa disfunção tão comum, não chega a incomodá-la.

Mas o problema continuou e, pediatra vem, pediatra vai, encontramos um ótimo que segue o método científico. Isso mesmo, porque a última era homeopata e só ficava receitando esses placebos que, obviamente, não tiveram o efeito esperado.

Quanto mais conheço sobre homeopatia, menos confio nela. É interessante procurar alguns vídeos do famoso cético James Randi sobre o assunto no Youtube. James Randi é famoso por detonar sem dó as pseudo ciências. Também tem este artigo aqui, que é bem esclarecedor quanto à homeopatia. E este post aqui no blog do jornalista André Forastieri, em português.

Bem, voltando ao assunto, o pediatra atual é professor da UNB e parece estar bastante atualizado na área, citando o tempo todo o respaldo científico de suas práticas. Ele tem uma hipótese sobre o que está errado, dá-nos um direcionamento e vai verificando o resultado.

E ele parece realmente se envolver com a questão. Fica super encucado, como se a Laurinha fosse um enigma em miniatura. Para ele, ela tem todos os indicadores de um bebê feliz e saudável: dorme 9 horas por noite direto, tem a pele linda e corada, sorri muito, brinca, está com o desenvolvimento bem avançado, ganha peso que é uma beleza, etc, etc. Mas tem essa irritação frequente. O pediatra mesmo diz: "alguma coisa não bate!"

É que, quando o bebê tem refluxo que realmente incomoda, o incômodo não deveria cessar à noite. Ou seja, ela não deveria ter um sono tão bom e contínuo, como as 9 horas seguidas da Laurinha. Então, ele acha que deve ser um incômodo não muito intenso. Começou receitando Motilium e Label, o primeiro para melhorar a tonicidade do esfincter cárdico (entrada do estômago), evitando o refluxo. O segundo, para diminuir a acidez do estômago, diminuindo o desconforto após o refluxo.

Porém, esse Label foi um desastre: ela ficou muito sonolenta e, talvez por isso, muito mais irritada, chorando o tempo todo. Então, logo paramos com ele e só ficamos com o Motilium, que também não parecia fazer efeito. Depois de umas duas semanas, o pediatra mandou trocar o Motilium pelo Digesan. Pelo menos este é mais fácil de tomar, pois é em gotas e a Laurinha gosta (deve ser docinho). Já o Motilium era na seringa, uma quantidade maior que uma colher de sopa cheia, e a Laurinha detestava (sempre passávamos aperto com ela engasgando e cuspindo ou expelindo pelo nariz!)

Antes ele também chegou a mandar trocar o complemento, que era Nan Soy, pelo Nan AR (anti refluxo), o que também não parece ter tido efeito. Em teoria, esse Nan AR, por ser mais grosso, dificultaria a ocorrência do refluxo, mas isso não ocorreu.

Por fim, ao receitar a troca do Motilium pelo Digesan, também recomendou que introduzíssemos, inicialmente, frutas na alimentação da Laurinha, mas sempre uma por vez. Segundo ele, a recomendação mais atual é a de que já se pode introduzir frutas antes dos seis meses. Não entendi se em determinadas condições ou sempre, mas para a Laurinha isso servia, segundo ele, principalmente porque ela já está bem avançada para a idade.

Engraçado que ele recomendou ir com calma, pois ela poderia estranhar no início. Logo, deveríamos começar com banana amassada em uma das refeições: uma colherinha no primeiro dia, duas no segundo, etc, com o objetivo de substituir uma das refeições. Porém, quando ela provou o gosto da banana, adorou e queria mais e mais. No segundo dia já estava comendo meia banana prata e, no terceiro, uma inteira!

Ela é muito gulosa e aprendeu rápido a comer. Da primeira vez, ela tentava "sugar" a banana da colher, até que descobriu como usar a língua para empurrar o alimento para dentro da boca, mas ainda cuspia involuntariamente uma boa quantidade ao tentar usar a língua. Mas agora já não cospe quase nada, a danadinha! Nas primeiras vezes, fazia uma lambança danada, como nesta foto aqui:




Após duas semanas, verificamos que o Digesan também não estava dando muito resultado e paramos com ele, partindo para o plano B: tentar introduzir mais ainda os alimentos sólidos para evitar o refluxo e tentar parar totalmente com o Nan, visto que o peso dela está ótimo e não parece precisar de complementação. O pediatra mandou introduzir uma segunda fruta e, alguns dias depois, algum legume. O objetivo seria substituir o Nan completamente por frutas, legumes e leite materno. Como ela mama a cada 3 horas, três das refeições do dia terão frutas ou legumes, objetivando reduzir as mamadas nessas refeições. Mas sempre devemos oferecer leite materno em seguida, pra ver se ela ainda tem fome.

Tentamos o mamão como segunda fruta, mas ela não gostou: cuspiu e chorou. E parece que ela detestou tanto que, quando tentamos dar banana na vez seguinte, ela ficou ressabiada e não comeu quase nada. Mas depois de alguns dias voltou ao normal e já come quase uma banana e meia. Tentamos então a pera como segunda fruta e ela gostou. Já está comendo 1/4 de uma pera por vez.

Por fim, esta semana introduzimos abóbora japonesa (amarela), com uma pitadinha de sal e um pouquinho de azeite. Ela gostou e já está comendo várias colherinhas por dia.

Em resumo, o cardápio diário dela ficou assim: mamada das 5h, mamada das 7h, banana às 10h, abóbora às 13h, pera às 15h, mamada às 18h e mamada às 21h antes de dormir. E depois da fruta ou do legume ela mama no peito e, quando começa a brigar com o peito, toma mamadeira de leite materno.

Ela tem se adaptado bem à nova alimentação. Sem falar que o cocozinho ficou mais compacto e menos fedidinho depois que reduzimos o Nan :-)

O vídeo a seguir mostra ela comendo bananinha. Nesse dia, a banana parecia estar mais azedinha, tanto que ela faz careta o tempo todo, mas come tudo!

segunda-feira, 15 de junho de 2009

09 de junho


Dia 09 de junho é uma data muito especial: a data provável da concepção da Laurinha! Eu estava fazendo tabelinha para engravidar com o auxílio do site http://www.fertilityfriend.com/, de onde extraí o gráfico que vocês podem ver na figura acima. Em destaque, a data da concepção. Quem quiser saber da história completa pode acessar o site da nossa gravidez .

E aqui estamos nós, um ano depois, a Laurinha com quase 4 meses e nos dando muitas alegrias. Dentre elas a oportunidade de receber a visita de amigas queridas: Elaine e Glaide (nesta ordem na foto) são ex-colegas de Serpro, onde trabalhei por cerca de 2 anos, em São Paulo. Para minha felicidade, a Glaide mudou para cá e Elaine vem com frequência a trabalho. Muito bom tê-las por perto!

Laurinha adorou a abelhinha que a Glaide trouxe e ficou linda com a pulseirinha que a Elaine deu de presente!

terça-feira, 9 de junho de 2009

Andando, digamos assim...

Os bebês nascem com alguns reflexos que vão desaparecendo ao longo dos meses. Um deles é o reflexo de caminhar, que dura até uns 4 meses mais ou menos. Mais tarde, essa capacidade volta como ato voluntário, quando o bebê começa a aprender a andar de verdade.

A Laurinha está com 3 meses e meio e ainda não perdeu esse reflexo. Adora ficar "andando" pela casa, segurada pelos bracinhos. Acaba sendo uma das maneiras que encontramos de acalmá-la quando fica entediada (e consequentemente irritada).

O engraçado é que, quando acordada, ela gosta de qualquer posição menos ficar deitada. Se a colocamos deitada, fica arqueando as costas para que a coloquemos sentada. Quando sentada e com a cabeça encostada, fica empurrando o corpo pra frente com a ajuda dos cotovelos para ficar ereta. Quando sentada ereta, fica esticando as pernas, tentando empurrar o corpo pra cima, querendo ficar de pé. E, finalmente, quando de pé, começa a reclamar para sair andando :-)

No vídeo a seguir aparece ela "andando" pelo quarto. Lindinho é, mas dá uma dor nas costas :-)