domingo, 21 de setembro de 2008

Do início até o primeiro trimestre

Outubro/2007 - Fiz minha primeira consulta ginecológica com objetivo de fazer um check-up preparatório para a gravidez. Foi também nesta época que comecei a procurar mais informação sobre o assunto. Procurei ainda melhorar minha alimentação, suplementação de vitaminas e atividade física.

Janeiro/2008 - Parei de tomar anti-concepcional. Mas, conforme recomendação médica, aguardamos 3 ciclos antes de tentar engravidar. Ficamos só nos treinos ;-)

27/03/2008 -  Início do primeiro ciclo de tentativas.  Como tenho dor intermenstrual (também conhecida como dor da ovulação) me baseei apenas neste sinal de fertilidade e na duração do meu ciclo para determinar o período fértil. Se estiver tudo certo com o casal, as chances de engravidar em cada tentativa são de cerca de 20%. Pouco, né? Pois é, ficamos do lado dos 80% da estatística, não engravidamos.

22/04/2008 - Início do segundo ciclo. Este foi um ciclo especial, pois engravidei pela primeira vez. No dia 18/05 meu teste de farmácia deu positivo. Cheguei a confirmar com o exame de BHCG e fazer minha primeira consulta pré-natal uma semana depois. Mas, infelizmente...

25/05/2008 - Comecei a ter um sangramento leve. Era o início de um aborto espontâneo, com 5 semanas de gestação. Naturalmente foi um momento de dor e frustração para nós... Mas hoje sei que tudo aconteceu da melhor forma possível. Não foi necessário nenhum procedimento médico, foi como uma menstruação forte, meu corpo cuidou de tudo. Tanto que a ginecologista liberou para que continuássemos tentando engravidar, sem fazer qualquer intervalo. Precisei de mais tempo para me recuperar emocionalmente do que fisicamente... 

06/06/2008 -  Início do meu primeiro período fértil depois do aborto. Ainda estava insegura e não sei dizer se totalmente recuperada. Mas a vontade de prosseguir foi mais forte. E começamos de novo!

09/06/2008 - Para nossa surpresa e felicidade, neste ciclo, o terceiro, eu engravidaria novamente. Esta é a data provável da concepção. Como eu sei? Com a ajuda do meu amigo Fertility Friend, uma ferramenta que auxilia monitorar os sinais de fertilidade.  Já tinha começado a usá-la já no ciclo anterior, monitorando muco e temperatura basal.  Vejam a "foto" deste ciclo:






23/06/2008 -  Fiz o teste de farmácia no primeiro dia possível: positivo! No mesmo dia, fiz o BHCG para conferir: confirmadíssimo! Os testes aparecem como B+ no gráfico acima. Estava exatamente com 4 semanas de gravidez.

28/06/2008 - Nossa primeira consulta pré-natal. Claro que estavámos apreensivos, considerando o nosso histórico... Mas pudemos contar com uma ótima profissional, o que fez toda a diferença.  Por precaução, durante o primeiro trimestre, minha gravidez seria tratada como gravidez de risco: mais monitoramento que o normal, suplemento de progesterona e nada de atividade física!

30/06/2008 - 1o ultra-som, 5 semanas. O embrião ainda não estava visível, só a vesícula vitelínica. Tudo normal para este tempo de gestação.

11/07/2008 - 2o ultra-som, 6 semanas e 4 dias. O embrião apareceu, com 0,92 cm. E a maior emoção: deu para ouvir o batimento cardíaco!! Nesta época também começaram os enjôos. Passei a detestar café!

20/07/2008 - Até aqui era tudo segredo. Além de sermos mais reservados, precisávamos mesmo de um tempo para nos sentirmos mais seguros quanto ao progresso da gravidez. Neste dia demos a notícia para nossas famílias. Daí para frente, para os amigos. Imaginem a alegria dos avós que esperaram quase 10 anos por este momento?

31/07/2008 - 3o ultra-som, 9 semanas e 3 dias. A partir desta semana o bebê deixa de ser embrião e passa a ser chamado feto. Já estava com 3,00 cm. Foi possível distinguir cabeça, tronco e membros. Vimos até o contorno dos dedinhos das mãos!

18/08/2008 - 4o ultra-som, 12 semanas, morfológico do 1o trimestre. Tamanho do bebê: 6,03 cm. Este foi o ultra mais lindo! O bebê mexia o tempo todo, vimos o desenvolvimento de vários orgãos: esqueleto, cérebro, coração, pulmões, estômago, bexiga... Foi feita também a medida da translucência nucal... tudo perfeito! Por causa da minha idade, achei prudente fazer também a avaliação de risco fetal, um exame estatístico que combina idade da mãe, alguns marcadores morfológicos identificados no ultra-som (como presença do osso nasal e translucência nucal) e marcadores bioquímicos (proteínas e hormônios presentes no sangue da mãe) para avaliar o risco de anomalias genéticas. O resultado foi excelente, o risco deu baixíssimo!  

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